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BCP sobe quase 2% e garante terceira sessão de ganhos ao PSI-20

A bolsa nacional ficou pouco acima da linha de água, contrariando as perdas que marcam a negociação na Europa. O BCP, os CTT e as cotadas da pasta e do papel destacaram-se nas subidas.

Tiago Sousa Dias
08 de Abril de 2020 às 16:49
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A bolsa nacional encerrou em alta ligeira esta quarta-feira, 8 de abril, completando assim um ciclo de três dias consecutivos de ganhos. O PSI-20 valorizou 0,05% para 4.071,37 pontos, auxiliado sobretudo pela valorização do BCP.

O principal índice nacional contrariou, desta forma, a tendência negativa dos congéneres europeus, penalizados pela falta de acordo dos países do euro para um plano conjunto de resposta aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia.

Ao fim de 16 horas de reunião, o Eurogrupo manteve ontem a discordância, deixando dúvidas sobre a capacidade dos países da moeda única de agirem de forma concertada durante a crise que se avizinha.

Neste contexto, o Stoxx600 desliza 0,36% para 325,42 pontos, numa altura em que, além do PSI-20, apenas os índices francês e holandês escapam às perdas.

Por cá, o BCP destacou-se do lado dos ganhos, juntamente com os CTT e as cotadas do setor da pasta e do papel. Depois de ter subido quase 6% na sessão de ontem, o banco liderado por Miguel Maya avançou 1,86% para 9,85 cêntimos.

Já a empresa de correios, que anunciou na segunda-feira que não vai pagar dividendos relativos ao exercício de 2019, valorizou 2,01% para 2,285 euros.

No setor da pasta e do papel, a Semapa ganhou 1,14% para 8,84 euros, a Navigator subiu 0,43% para 2,326 euros e a Altri avançou 0,49% para 4,128 euros.

Com uma forte subida encerrou a Mota-Engil, ao somar 4,5% para 1,3 euros.

Pelo contrário, a evitar maiores ganhos do PSI-20 estiveram a Jerónimo Martins e a Galp Energia. A retalhista deslizou 2,13% para 15,17 euros e a Galp recuou 0,55% para 9,970 euros depois de ter revelado esta manhã que vai reduzir as despesas e o investimento operacional em mais de 500 milhões de euros por ano em 2020 e 2021 para fazer face aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na sua atividade.

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