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BCP entre ganhos e perdas em véspera de negociação dos direitos do aumento de capital

Os títulos do banco liderado por Nuno Amado abriram a ganhar 3% e recuam agora 1,5%, um dia antes de começarem a ser transaccionados os direitos de subscrição do aumento de capital de 1.332 milhões.

Bruno Simão/Negócios
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O BCP está a desvalorizar 1,37% para 15,78 cêntimos por acção no início da sessão desta quarta-feira, 18 de Janeiro, isto depois de ter arrancado o dia a ganhar mais de 3%.

Ontem os títulos do banco dispararam 15,67% para os 16 cêntimos, naquela que foi a primeira sessão em que os títulos accionistas da instituição negociaram destacadas dos direitos de subscrição do aumento de capital e depois do ajuste técnico.

 

Por outro lado, esta quarta-feira é o último dia em que as acções do BCP negoceiam sem os direitos de subscrição do aumento de capital, que começam a ser transaccionados já a partir da próxima quinta-feira, dia 19 de Janeiro.

Se houver uma pressão compradora nestes títulos as acções do banco poderão ser levadas a negociar em alta e, por outro lado, se se verificar uma forte pressão vendedora os títulos serão pressionados em baixa. Certo é que no final da sessão desta terça-feira, os accionistas do BCP estavam a ganhar desde que foi anunciado o aumento de capital, isto tendo em conta o preço teórico dos direitos.

A cotação de fecho de ontem das acções (16 cêntimos) aponta para um valor teórico dos direitos de 99 cêntimos. A cotação actual aponta para uma cotação teórica dos direitos de 95,7 cêntimos. Cada direito permite comprar 15 novas acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma.

O aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros foi anunciado pelo BCP no passado dia 9 de Janeiro, tendo-se seguido um período de forte desvalorização das acções da instituição, com o banco a renovar por diversas vezes novos mínimos. No entanto, esta terça-feira as acções do BCP registaram uma valorização superior a 15,5%. 

O início de sessão desta quarta-feira está a ser marcado por forte volatilidade nas acções do BCP, que já alternaram entre uma subida superior a 3% e uma queda de 1,75%. 

Em cerca de 30 minutos de negociação bolsista, já trocaram de mãos acima de 1,65 milhões de títulos do banco.

Apesar dos elogios ao reforço de capital do BCP feito por agências de notação como a S&P, a Moody’s e a DBRS, estas entidades mostram, ainda assim, apreensão.

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