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BCP e Nos arrastam PSI-20 para mínimos de um mês

A bolsa nacional completou a terceira sessão consecutiva de perdas, com o PSI-20 em mínimos de 14 de Fevereiro. A Nos, no valor mais baixo em mais de dois anos, e o BCP foram as empresas que mais penalizaram.

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14 de Março de 2017 às 16:47
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A bolsa nacional encerrou em terreno negativo esta terça-feira, 14 de Março, pela terceira sessão consecutiva. Com quase todas as cotadas em queda, o PSI-20 perdeu 0,84% para 4.580,53 pontos, o valor mais baixo desde 14 de Fevereiro.

 

Lisboa acompanhou, desta forma, as perdas generalizadas na Europa, na véspera das eleições na Holanda e da conclusão da reunião mensal da Reserva Federal norte-americana, dois eventos que estão a motivar cautela entre os investidores. O mercado antecipa que a Fed vai aumentar os juros em 25 pontos base e aguarda pistas sobre ritmo dos próximos aumentos.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,36% para 373,30 pontos, penalizado sobretudo pelas cotadas do sector da energia que estão a ser arrastadas pela desvalorização do petróleo. A matéria-prima já renovou mínimos de Novembro do ano passado, depois de a Arábia Saudita ter informado a OPEP que aumentou a sua produção para mais de 10 milhões de barris por dia, em Fevereiro.

 

Penalizada pela descida do petróleo foi a Galp Energia, que desceu 1,42% para 13,515 euros. No restante sector, a EDP Renováveis caiu 0,07% para 6,10 euros e a EDP valorizou 0,18% para 2,834 euros. Na edição desta terça-feira, 14 de Março, o Negócios avança que as cotadas nacionais planeiam abrir os cordões à bolsa este ano. E a empresa liderada por António Mexia é uma das cinco acções com o dividendo mais rentável. Ontem, antes do fecho do mercado surgiu a notícia que a EDP vai vender a Portgas por mais de 500 milhões de euros.

 

A Nos, por seu lado, perdeu 2,78% para 4,927 euros, o valor mais baixo desde Janeiro de 2015. Já o BCP recuou 1,87% para 15,74 cêntimos. 

A contribuir para a queda do índice nacional estiveram também a Sonae, com uma descida de 1,96% para 84,9 cêntimos, a Mota-Engil, que desvalorizou 1,83% para 1,767 euros, e os CTT que perderam 1,74% para 4,79 euros. Esta terça-feira foi revelado que Manuel Champalimaud voltou a reforçar a posição detida no capital social dos CTT. Em comunicado enviado para as redacções, o grupo Gestmin, detido por Manuel Champalimaud, informou que "acaba de reforçar a sua participação na empresa, detendo agora uma posição de 10% do capital dos CTT".

Além da EDP, só a Jerónimo Martins encerrou em alta, com uma subida de 0,61% para 15,645 euros. 

(Notícia actualizada às 16:53)

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