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BCP e grupo EDP levam Lisboa a máximo de dois meses. Novabase escala 15%
A bolsa portuguesa despediu-se da semana no nível mais elevado em dois meses. Os CTT lideraram os ganhos, mas os principais motores foram o BCP e a família EDP.
A bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana em alta, num dia em que as principais praças europeia se repartiram entre ganhos e perdas. O PSI avançou 0,38%, até aos 6,710,65 pontos, máximos de dois meses. Das 15 cotadas do índice, nove terminaram o dia no verde e seis em queda.
A liderar os ganhos estiveram os CTT, com uma subida de 2,8% para 6,97 euros, máximo desde agosto de 2016. A dar força às ações da operadora postal esteve a significativa subida do preço-alvo por parte da JB Capital Markets.
Ainda assim, os principais motores do índice nacional foram o BCP, que avançou 1,63% para 0,5498 euros, e a família EDP, com a casa-mãe a ganhar 0,7% até aos 3,034 euros, e a Renováveis a subir 0,56%, para 8,9 euros.
Nota ainda para a Sonae e Nos, que valorizaram 1,49% e 1,47%, respetivamente.
Do lado oposto, a Corticeira Amorim foi a cotada mais castigada, ao tombar 3,55% para os 8,15 euros. A empresa apresentou ontem, após o fecho do mercado, as contas de 2024, tendo os lucros recuado 22%.
A travar os ganhos do PSI estiveram ainda os pesos pesados Galp e Jerónimo Martins. A petrolífera caiu 1,28%, para 15,05 euros, ainda penalizada pelos números de 2024, apresentados segunda-feira, e os sucessivos cortes no preço-alvo. A retalhista cedeu 0,79%, encerrando nos 19,98 euros.
Fora do principal índice, a Novabase brilhou ao escalar 15,08% para 7,25 euros, máximos desde agosto do ano passado. Os resultados da tecnológica terão agradado aos investidores, bem como a proposta de dividendo.