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BCP e Galp pressionam PSI. Família EDP e Jerónimo Martins travam perdas
Depois de o BCP ter sido, na sessão de ontem, um dos títulos que mais impulsionou a praça lisboeta, hoje acabou por ser o que mais penalizou.
A bolsa nacional fechou em baixa nesta sexta-feira, em contraciclo com a generalidade do resto da Europa, pressionada sobretudo pelo BCP e Galp Energia
O PSI encerrou a sessão a ceder 0,25% para 6.648,67 pontos, com sete cotadas no vermelho, sete no verde e duas inalteradas.
O título que mais penalizou a bolsa nacional foi o BCP, a cair 2,63% para 32,57 cêntimos por ação. Depois de abrir em alta, o banco liderado por Miguel Maya acabou por inverter e acompanhar a tendência do setor na Europa, que foi um dos poucos – a par dos do petróleo e da alimentação – a terminar o dia com saldo negativo.
Também a Galp Energia contribuiu para a queda do índice de referência, ao recuar 0,79% para 19,55 euros, numa sessão em que os preços do crude estão a negociar em baixa e em que o setor petrolífero na Europa também navegou no vermelho. Na sessão de ontem, a Galp tinha já descido 2,45%, a corrigir dos máximos históricos.
O restante setor da energia registou um movimento contrário, com a família EDP e a REN a serem as cotadas que mais valorizaram nesta sessão – ao passo que a Greenvolt ficou inalterada face à véspera, nos 8,305 euros.
A EDP avançou 0,99% para 3,670 euros, ao passo que a sua subsidiária para as renováveis somou 0,91% para se fixar nos 13,34 euros. Já a REN pulou 1,10% para 2,295 euros.
A travar maiores perdas do PSI esteve ainda a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce ganhou 0,72% para 19,50 euros.
Nas papeleiras, a Altri foi a única que fechou no verde, a ganhar 0,39% para 5,17 euros. Já a Semapa deslizou 1,27% para 15,60 euros e a Navigator registou um decréscimo de 0,57% para 4,186 euros – isto no dia em que anunciou uma subida de 2,6% do valor da OPA sobre a britânica Accrol.
Ainda do lado das perdas, destaque igualmente para os CTT, que recuaram 2,52% para 4,45 euros, depois de ontem reportarem uma queda de 53,9% dos lucros do primeiro trimestre, em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros.