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BCP e Galp Energia dão novo ânimo à bolsa de Lisboa
O índice de referência nacional encerrou a sessão em alta, recuperando das perdas iniciais. Um bom desempenho que se deveu ao BCP, mas também à Galp Energia, num dia de ganhos expressivos do petróleo.
Depois de um arranque negativo, o PSI-20 ganhou um novo ânimo e encerrou a sessão no verde. Este desempenho deveu-se, sobretudo, aos ganhos do BCP e da Galp Energia. Em sentido contrário seguiu a Sonae, que caiu mais de 2% antes de apresentar os resultados semestrais.
O índice de referência nacional terminou a sessão em alta de 0,22% para 5.516,98 pontos, com oito cotadas a subir, oito em queda e duas inalteradas, naquela que foi a terceira sessão seguida de ganhos para o PSI-20. No resto da Europa, as bolsas oscilaram entre ganhos e perdas, com o Stoxx 600 a manter-se perto da linha de água.
As praças do Velho Continente ficaram sob pressão depois de o presidente dos Estados Unidos ter reiterado as ameaças à União Europeia. Numa acção de campanha no West Virginia, na noite de terça-feira, Trump revelou a conversa que teve com o presidente da Comissão Europeia a 26 de Julho. "Jean-Claude… está tudo relacionado com os carros", terá dito Trump, deixando uma ameaça concreta: "Vamos aplicar uma tarifa de 25% a todos os carros da União Europeia que venham para os Estados Unidos".
Por cá, a Galp Energia, que começou por pressionar a praça portuguesa, acabou por ser uma das responsáveis pela recuperação do PSI-20. A petrolífera subiu 1,37% para 17,695 euros, num dia dominado por ganhos expressivos do "ouro negro". Isto depois de os dados das reservas semanais de energia dos Estados Unidos terem revelado uma queda inesperada.
No sector financeiro, o BCP foi outra das cotadas que se destacou pela positiva. O banco liderado por Miguel Maya avançou 1,90% para 25,68 cêntimos. No restante sector energético, a EDP valorizou 0,21% para 3,393 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganhou 0,29% para 8,725 euros.
Do lado das perdas, destaque para a Sonae. As acções recuaram 2,63% para 96,2 cêntimos antes de a empresa revelar as contas para os primeiros seis meses do ano. A Jerónimo Martins também caiu 0,98% para 13,09 euros, enquanto os CTT cederam 0,18% para 3,36 euros.
(Notícia actualizada às 16h50 com mais informação)