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BCP dispara 5% e leva bolsa para a terceira sessão de ganhos

Os mercados continuam a reagir de forma favorável à acalmia vivida em Itália e não foram perturbados pela queda do Governo de Mariano Rajoy.

Pedro Catarino/CM
01 de Junho de 2018 às 16:45
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A bolsa portuguesa fechou sempre em alta nas três sessões que se seguiram a terça-feira, dia que ficou marcado pelo nervosismo dos investidores com a situação política em Itália. Nessa sessão, o PSI-20 sofreu a maior queda desde Janeiro de 2017, mas a reviravolta com o acordo entre o 5 Estrelas e a Liga para a formação de um governo político (que toma posse esta sexta-feira) gerou acalmia nos mercados.

 

O índice português fechou a semana a subir 0,89%, com 13 cotadas em alta  e cinco em queda. No acumulado do ano o PSI-20 já sobe 2,46%.

 

Na Europa foram várias as bolsas que registaram ganhos acima de 1%, numa sessão que voltou também a ser de correcção para os juros da dívida pública italiana.

 

A contribuir para o clima positivo das bolsas estiveram também os bons dados do emprego nos Estados Unidos. O Departamento norte-americano do Trabalho anunciou um aumento de 223.000 empregos em Maio, ao passo que o salário médio por hora subiu 0,3% depois de um aumento de 0,1% em Abril. Estes dados reforçam o optimismo com a evolução positiva da maior economia do mundo e a subida da inflação.

 

Até em Espanha o mercado reagiu de forma favorável (o IBEX ganhou 0,48%) à queda do Governo espanhol, com Mariano Rajoy a ser derrubado pela moção de censura apresentada por Pedro Sánchez, que assim assume o cargo de chefe do Governo espanhol.

 

BCP lidera recuperação

 

O Banco Comercial Português, que foi o mais castigado durante os dias de turbulência devido a Itália, foi o que mais impulsionou o PSI-20. As acções do banco dispararam 4,94% para 0,2636 euros, beneficiando também com a promessa reiterada do CEO do BCP, Miguel Maya, de pagar dividendos no próximo ano, referente ao exercício de 2018.     
     

O BCP também se destacou pela liquidez, já que foram transaccionados 134,5 milhões de acções, o que compara com a média diária dos últimos seis meses de 60 milhões de títulos transaccionados por dia.

 

Os restantes pesos pesados da praça portuguesa também contribuíram para o desempenho positivo do PSI-20. A Jerónimo Martins valorizou 0,63% para 13,535 euros e a Galp Energia valorizou 0,38% para 15,955 euros, numa sessão em que o petróleo até transaccionou em terreno negativo (o Brent em Londres negoceia abaixo dos 77 dólares).

 

A EDP fechou a subir 0,51% para 3,367 euros, no último dia em que a China Three Gorges tem para proceder ao registo da OPA sobre a eléctrica e a subsidiária para as renováveis. A EDP fechou 3,3% acima da contrapartida dos chineses. A EDP Renováveis caiu 1,18%.

 

A Pharol protagonizou a maior subida do PSI-20, com uma valorização de 5,51% para 0,268 euros.

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