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Bancos internacionais recomendam reduzir nas bolsas europeias
Após o forte fluxo de investimento para as acções europeias nas últimas semanas, o Bank of America diz que a tendência é agora mais "frouxa".
Depois dos índices DAX e FTSE terem fixado máximos históricos na segunda-feira, o JPMorgan aconselhou os seus clientes a cortarem a exposição às acções europeias. Mislav Matejka, gestora do banco de investimento, sugeriu mesmo que os investidores construam posições curtas (que beneficiam com a desvalorização dos títulos).
Esta terça-feira foi a vez de o Bank of America Merrill Lynch fazer uma recomendação semelhante. No relatório onde divulga os resultados do habitual inquérito aos gestores de fundos mundiais, um responsável do banco de investimento reconhece que os gestores de fundos estão mais optimistas com as perspectivas para a Europa, mas grande parte das boas notícias já estão reflectidas nas actuais cotações.
Depois do sentimento "bullish" que tem dominado as bolsas europeias, "poderá estar para breve um período de consolidação", refere Ronan Carr, citado pelo Wall Street Journal.
Depois do forte fluxo de investimento para as acções europeias nas últimas semanas, o Bank of America diz que a tendência é agora mais "frouxa". De acordo com o banco, o dinheiro aplicado pelos fundos em acções europeias atingiu um máximo de Março de 2015 e o terceiro mais elevado de sempre. Esta conclusão surge do inquérito do Bank of America junto de 213 gestores de fundos que gerem activos no valor de 654 mil milhões de dólares.
Mais de um terço dos gestores inquiridos considera que as acções globais estão sobrevalorizadas, o que representa o nível mais alto desde Janeiro de 2000. As perspectivas são mais pessimistas para as acções norte-americanas, já que para 82% dos gestores Wall Street está em níveis exagerados.