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Banca e energia impulsionam bolsa

A bolsa nacional já inverteu a tendência para terreno positivo, animada pelos ganhos do sector bancário, que está a aliviar parte das quedas registadas na semana passada, e pelo sector energético.

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19 de Maio de 2014 às 08:38
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O PSI-20 segue a ganhar 0,74% para 6.949,05 pontos, com 17 acções em alta e três em queda. Entre os índices europeus a tendência ainda não é definida, com alguns índices a subirem e outros a descerem, numa manhã marcada por uma nova rejeição da AstraZeneca da proposta de compra apresentada pela Pfizer. Os títulos da AstraZeneca estão a perder mais de 13%.

 

Esta é também a primeira sessão bolsista na Europa depois de a Moody’s ter revisto em alta o "rating" da dívida de longo prazo da Irlanda, que passou de Baa3 para Baa1, correspondendo assim a uma subida de dois níveis. O "outlook", por seu lado, é estável.

 

Por cá, a banca continua a condicionar a negociação bolsista, mas esta segunda-feira a recuperar parte das perdas avultadas registadas na semana passada. O BCP está a subir 0,34% para 18 cêntimos e o BPI cresce 1,97% para 1,66 euros. O BES avança 1% para 1,01 euros, numa altura em que se aproxima o aumento de capital no montante de 1.045 milhões de euros. As novas acções serão vendidas a 65 cêntimos cada. O facto de as novas acções serem vendidas a um preço mais baixo do que a actual cotação coloca pressão sobre os títulos negociados em bolsa, que tendem a ajustar a esse valor. Mas além deste factor, o Espírito Santo e o Crédit Agricole, vão vender acções ou direitos nesta operação. Uma decisão que continuará a colocar pressão vendedora nos títulos, acreditam os analistas. 

 

Ainda na banca, o Banif, cujo aumento de capital começou na última sexta-feira e se prolonga até ao final do mês, está a subir 0,98% para 1,03 cêntimos. Neste caso, também as acções do Banif deverão manter-se em torno de 1 cêntimo, uma vez que o aumento de capital será feito com a venda de acções a esse preço.

 

A contribuir para a subida do índice estão também as acções da EDP, que sobem 1,15% para 3,431 euros, e da EDP Renováveis, que apreciam 1,98% para 4,988 euros.

 

A penalizar a negociação bolsista esta segunda-feira, 19 de Maio, está o desconto de dividendos por parte de várias cotadas. Galp, CTT, Altri, Cofina e F. Ramada estão a descontar do valor das acções o dividendo que vão distribuir aos seus accionistas a partir da próxima quinta-feira, 22 de Maio.

 

As acções da Galp estão a perder 0,43% para 12,795 euros, num dia em que as acções estão a descontar o dividendo de 14,4 cêntimos. Se não fosse este ajuste técnico, os títulos estariam a subir 0,70%.

 

Os CTT também estão a perder 2,67% para 7,06 euros. Não fosse o ajuste do dividendo de 40 cêntimos, as acções estariam a subir 3%.

 

Já a Altri está a subir 0,45% para 2,243 euros, o que significa que se não fosse o desconto de 4,2 cêntimos que as acções estão a fazer do dividendo, os títulos estariam a subir mais de 2%.

 

Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração. Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo.

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