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Banca dita a queda da bolsa nacional

A bolsa nacional fechou a sessão em queda, num dia em que as oscilações entre ganhos e perdas foram constantes. A contribuir para o desempenho do índice esteve o BCP, que perdeu mais de 4%, bem como o BPI, que cedeu 2%.

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28 de Julho de 2015 às 16:45
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PSI-20 desceu 0,30% para 5.659,86 pontos, com 11 acções em queda e sete em alta. Já os congéneres europeus estão a subir, com os ganhos a variarem entre 2,16%, do italiano MIBTEL, e os 0,82% do alemão DAX, animados pelas notícias de fusões e aquisições e de resultados apresentados esta terça-feira. As bolsas estão também a recuperar da maior queda num período de cinco dias este ano.

 

Na bolsa nacional a acção que mais penalizou o índice foi a do BCP, que desceu 4,26% para 7,2 cêntimos, depois de ter reportado na segunda-feira, 27 de Julho, ao final do dia, os resultados referentes ao primeiro semestre. O Banco Comercial Português apresentou um lucro de 240,7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que supera os 150 milhões de euros esperados pelos analistas compilados pela Reuters.

 

Os analistas do CaixaBI salientam que houve um "desempenho positivo ao nível da conta de resultados, ainda que sustentado em itens de natureza não recorrente." Do lado negativo, os analistas desta casa de investimento realçam a queda da margem financeira [no segundo trimestre] e o aumento do crédito malparado "o que indicia uma aceleração ao nível da deterioração da qualidade da carteira de crédito no mercado doméstico."

 

Nuno Amado, presidente do BCP, considerou ontem que "não há nenhum bloqueio estratégico" a propósito do arrastar da eventual fusão com o BPI. Para Amado, a prioridade é "tornar o banco mais forte", o que será benéfico com ou sem fusão. No final do ano haverá novas metas estratégicas.

 

No resto da banca, o BPI, que revela os seus números do primeiro semestre na quarta-feira, 29 de Julho, caiu 2,01% para 1,022 euros. O Banif  cedeu 1,56% para 0,63 cêntimos.

A reagir aos resultados do primeiro semestre esteve também a Galp Energia, mas neste caso em terreno positivo. As acções da petrolífera subiram 2,03% para 10,305 euros. O resultado líquido da petrolífera aumentou de 115 milhões de euros, no primeiro semestre de 2014, para 310 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano. A subida dos lucros reflecte, segunda a empresa, "a melhoria das margens de refinação na Europa". Os números superaram as estimativas dos analistas do CaixaBI que apontavam para um lucro de 288 milhões de euros.

 

Ainda no sector da energia, a EDP desceu 0,40% para 3,523 euros, enquanto a EDP Renováveis avançou 1,18% para 6,766 euros. Já a REN caiu 0,77% para 2,707 euros.

 

Destaque para as acções da Pharol, que desceram 0,57% para 34,9 cêntimos, depois de terem tocado nos 34,0 cêntimos, o que corresponde ao valor mais baixo de sempre.

 

Já a Semapa, que revela hoje os resultados da oferta de troca de acções por títulos da Portucel, subiu 1,21% para 12,17 euros, enquanto a Portucel avançou 0,22% para 3,613 euros. 


(Notícia actualizada às 16h48 com mais informação)

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