O PSI-20 recuou, pelo quarto dia consecutivo, 1,77% para 5.858,85 pontos, com 16 acções em queda, duas a subir e duas inalteradas.

No resto da Europa a tendência foi igualmente negativa, com os investidores a aguardam pela divulgação das minutas da última reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que serão conhecidas na próxima quarta-feira, para tentarem perceber se irá ser implementado um corte no programa de compra de activos já na reunião de Setembro.

Também o mercado asiático contribuiu para a descida das bolsas na Europa, com a divulgação de alguns indicadores económicos negativos, nomeadamente na Índia e na Indonésia.

Por cá, a banca foi o sector que mais penalizou o índice nacional, com o BCP a registar uma queda de 4,81% para 0,099 euros e o BES a deslizar 4,07% para 0,848 euros.

No resto do sector, BPI e Banif caíram, respectivamente, 4,41% e 8,33% para 0,975 euros e 0,011 euros. O ESFG negociou inalterado nos 5,249 euros.

Também os pesos pesados Jerónimo Martins, Portugal Telecom, Galp Energia e a EDP negociaram em terreno negativo. A empresa dona dos supermercados Pingo Doce, a melhor do índice na sessão desta segunda-feira, recuou 1,23% para 15,20 euros. A PT deslizou 2,02%, pela quinta sessão consecutiva, para 2,72%. A Galp depreciou 1,07% para 12,425 euros e a EDP 0,85% para 2,672 euros.

A impedir uma maior queda da bolsa nacional estiveram a Sonaecom e a Sonae. A empresa liderada por Ângelo Paupério avançou 1,32% para 1,767 euros, enquanto que a Sonae, liderada por Paulo Azevedo, registou uma subida de 0,24% para 0,842 euros.

Tal como o ESFG, a Altri negociou inalterada nos 1,911 euros por acção.