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Aumento de capital do BCP rende 24% aos accionistas

Os accionistas do BCP que optaram por reforçar a exposição ao banco através da subscrição de novas acções no aumento de capital estão com ganhos potenciais acentuados na sua carteira de títulos.

14º - Nuno Amado – BCP: 385,2 mil euros
29 de Março de 2017 às 21:15
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O aumento de capital teve um efeito fortemente negativo nas acções do BCP, que atingiram mínimos históricos durante o desenrolar da operação. Ainda assim uma grande parte dos accionistas do banco liderado por Nuno Amado decidiu participar no aumento de capital, o que se veio a revelar uma decisão certeira.

A forte alta das acções nas últimas sessões já permitiu apagar as perdas com o aumento de capital que foi concluído em Fevereiro. Os accionistas que tinham acções a 9 de Janeiro (dia em que foi anunciado um aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros) e optou por subscrever novos títulos na oferta pública de subscrição, está actualmente com uma rendibilidade de 24% neste período, tendo em conta uma carteira de 10 mil acções.

Tal como mostra a simulação nas tabelas em baixo, uma carteira de 10 mil acções a 9 de Janeiro sofreu uma queda de 25% até ao primeiro dia em que foram transaccionados em bolsa os direitos de subscrição. Na sessão em que foram admitidas à negociação as acções resultantes do aumento de capital, estas fixaram um mínimo histórico, mas o desempenho da carteira era menos negativo, devido à aquisição das novas acções a 9,4 cêntimos baixou o custo médio por título.

Quase dois meses depois, o investidor que participou no aumento de capital aumentou de forma substancial a exposição ao BCP (nesta simulação investiu 14.100 euros para comprar 150 mil novas acções), mas tem agora acções com um valor 24% mais elevado face ao preço médio das acções (cotação de 9 de Janeiro mais o preço de subscrição no aumento de capital).

Comparando o valor actual da carteira com o registado no dia em que as novas acções começaram a negociar, o ganho ainda é mais acentuado (29%). Um desempenho que permite atenuar as perdas dos accionistas mais antigos do BCP, que viram as acções do banco afundar 71% e 2016,  25% em 2015 e 32% em 2014 e mesmo assim decidiram injectar mais dinheiro no banco.


  

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