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Atas da Fed animam Wall Street. Birkenstock mergulha quase 13%

Os principais índices norte-americanos terminaram a sessão em alta, após terem sido conhecidas as atas da última reunião de política monetária da Fed.

Reuters
11 de Outubro de 2023 às 21:25
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Os principais índices do lado de lá do Atlântico abriram em alta, negociaram grande parte da sessão no vermelho e voltaram ao verde no final do dia.

A sustentar os ganhos esteve a divulgação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos, que mostrou cautela relativamente a futuras decisões sobre os juros diretores, dada a incerteza relativamente às perspetivas económicas.

As atas referem que "todos os participantes concordaram que o FOMC está numa posição de "avançar cuidadosamente" e que as decisões de política monetária serão mais dependentes dos dados económicos e terão em consideração "o equilíbrio de riscos".

O S&P 500, referência para a região, subiu 0,43% para 4.376,95 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,19% para 33.804,87 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,71%, para 13.659,68 pontos.

Esta quarta-feira foi registado um menor volume de negociação, numa altura em que, após três sessões de ganhos, poderá existir "alguma tomada de mais-valias", considerado "um fenómeno normal, depois de um movimento ascendente considerável num curto período de tempo", explicou em declarações à Reuters, Mark Luschini, responsável pela estratégia de investimento da empresa Janney Montgomery Scott.

Entre os principais movimentos de mercado, a Birkenstock afundou 12% nos primeiros minutos de negociação em Nova Iorque, no seu dia de estreia em bolsa. As ações da fabricante de sandálias alemã começaram a negociar com um preço de 46 dólares por ação, o valor da oferta pública inicial (IPO), mas acabaram por perder 12,61% nos 40,2 dólares.

A centrar as atenções do mercado esteve também a Exxon Mobil, que adquiriu a Pioneer Natural Resources (PNR) por 59,5 mil milhões de dólares (56,2 mil milhões de euros). A operação deverá ficar terminada na primeira metade de 2024. A Exxon Mobil caiu 3,6%, enquanto a PNR avançou 1,4%.

Os mercados estiveram ainda a avaliar o índice de preços no produtor nos Estados Unidos que aumentou 0,5% em setembro, face a estimativas de uma subida de 0,3%. Este crescimento deve-se em grande parte ao aumento dos preços de produtos energéticos, sendo que a inflação subjacente continuou a moderar. Ainda assim, o novo número representa uma redução face aos 0,7% registados em agosto.

O mercado aguarda agora a divulgação da inflação de setembro nos EUA, que será conhecida nesta quinta-feira.
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