As bolsas asiáticas iniciaram a semana sem grandes movimentações, dando margem para "respirar" depois de cinco dias consecutivos a registar valorizações.

O índice regional MSCI Ásia Pacífico segue praticamente inalterado face ao fecho de sexta-feira, negociando nos 148,04 pontos. Isto depois de uma semana em que a ideia de que os bancos centrais por todo o mundo podem manter os estímulos às economias, de forma a esperar uma maior recuperação, animou a negociação.

Esta segunda-feira, não há grandes notícias que justifiquem ganhos, sendo que o que os analistas estão a apontar para que as acções estejam sem grandes variações é a indicação de que os riscos geopolíticos, como a crise na Ucrânia, estão a acalmar, ainda que sem certezas. A Rússia e a Ucrânia encontram-se em conversações para encontrarem soluções que ponham termo ao conflito existente na região.

Neste contexto, na Ásia, os índices nacionais estão a variar entre ganhos e perdas ligeiras. Na Índia, o Sensex soma 0,4% enquanto o Kospi da Coreia do Sul perde 0,3%.

Os índices de Hong Kong recuam mas o índice de Xangai avança, depois de divulgada uma queda dos preços das novas casas no país em quase todas as cidades do país.

No que às matérias-primas diz respeito, a negociação também está relacionada com questões geopolíticas, desta vez no Médio Oriente. Apesar de o Iraque continuar a ser uma preocupação, os receios de que a oferta de petróleo possa ser afectada pelos problemas na região estão diminuídos, com o aumento da produção, por exemplo, na Líbia.

Os preços do petróleo estão, assim, a recuar. Em Londres, onde são negociados os barris de Brent do Mar do Norte, referência para as importações portugueses, os preços seguem a ceder 0,8% para 102,70 dólares por barril.

Em Nova Iorque, os contratos futuros de West Texas Intermediate estão a cair 0,65% para 96,72 dólares por barril.

Noutros mercados, o euro perde uns ligeiros 0,07% para 1,3391 dólares norte-americanos.