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Após máximos Wall Street fica sem rumo definido à espera de conclusões da Fed
Depois de um ciclo de sessões em que os principais índice americanos atingiram novos recordes de sempre, com o Dow Jones a atingir máximos históricos há quatro sessões seguidas, Wall Street começou o dia sem tendência definida na expectativa pelo final do encontro da Fed.
O Dow Jones abriu a sessão desta quarta-feira, 20 de Setembro, a valorizar ligeiros 0,01% para 22.372,00 pontos, isto depois de quatro dias seguidos em que o índice industrial estabeleceu novos máximos de sempre. Já o Nasdaq Composite abriu a ceder 0,04% para 6.458,586 pontos, enquanto o Standard & Poor’s 500 iniciou a sessão a avançar ténues 0,06% para 2.508,11 pontos. Estes três índices fecharam a sessão de ontem com recordes de fecho.
Após uma série de várias sessões seguidas em que as principais praças norte-americanas atingiram novos máximos históricos, Wall Street começou a transaccionar sem rumo definido com os investidores a preferirem aguardar pelo fim, marcado para esta tarde, da reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos.
O objectivo dos investidores americanos passa uma vez mais por tentar recolher pistas da parte da Fed sobre o momento que será escolhido pela instituição liderada por Janet Yellen decretar um novo aumento de juros, depois de este ano a autoridade monetária já ter elevado por duas vezes os custos do dinheiro.
O comunicado final da Fed será divulgado a partir das 18:00 em Lisboa, sendo que Yellen fará um discurso cerca de uma hora depois do encerramento oficial dos trabalhos. Apesar de não ser esperado para já o anúncio de um novo aumento dos juros e de ser aguardada a confirmação da redução do balanço, os mercados aguardam pela posição de Yellen relativamente à taxa de inflação, que continua abaixo do objectivo definido de 2%, para perceberem se a Fed poderá decretar uma terceira subida dos juros em 2017.
Os investidores estão também atentos à divulgação, marcada para hoje, da evolução das vendas de casas já existentes, sendo que os analistas antecipam que tenham crescido 0,3% em Agosto, isto depois de em Julho este indicador ter recuado para o valor mais baixo em 11 meses.
Numa manhã em que o sentimento está dividido entre ganhos e perdas, nota para a Adobe que segue a perder 4% para 150,33 dólares após as receitas da cotada terem ficado em linha com as estimativas, e para a Pfizer que soma 2,06% para 36,18 dólares depois de o Morgan Stanley ter elevado a recomendação sobre os títulos da farmacêutica para "overweight".