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Abertura dos mercados: Bolsas em "standby" e euro de volta aos 1,20 dólares antes da Fed

As bolsas europeias estão praticamente inalteradas antes de serem conhecidas as conclusões da reunião da Fed. O petróleo segue em alta e os juros portugueses em queda ligeira antes do leilão.

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20 de Setembro de 2017 às 09:13
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,04% para 5.304,79 pontos

Stoxx 600 inalterado nos 382,11 pontos

Nikkei valorizou 0,5% para 20.310,46 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,3 pontos para 2,419%

Euro sobe 0,04% para 1,1999 dólares

Petróleo em Londres valoriza 0,54% para 55,44 dólares o barril

 

Bolsas europeias quase inalteradas antes da Fed

 

Os principais índices europeus estão a registar subidas muito ligeiras esta quarta-feira, 20 de Setembro, com os investidores cautelosos antes de conhecerem as conclusões da reunião mensal da Reserva Federal.

 

Não se espera que o banco central anuncie qualquer alteração na taxa directora – que se deverá manter entre 1 e 1,25% - mas sim um plano para começar a reduzir o seu balanço de 4,5 biliões de dólares. O mercado procura ainda perceber se o banco central deverá anunciar um aumento dos juros na reunião de Dezembro.

 

Entre os principais índices bolsistas, só o espanhol IBEX segue em terreno negativo, numa altura em que as acções da Inditex caem mais de 2%, depois de a empresa ter apresentado resultados do primeiro semestre abaixo do esperado.

 

Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,04% para 5.304,79 pontos, animado sobretudo pela EDP Renováveis, com uma subida de 1,17% para 7,202 euros, e pela Mota-Engil, com um avanço de 2,4% para 3,033 euros.

 

Juros em queda ligeira antes do leilão

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão em queda ligeira esta manhã, depois de terem tocado ontem no valor mais baixo desde o final de 2015, beneficiando da melhoria do rating do país pela agência de notação financeira S&P.

 

Nesta altura, a ‘yield’ associada às obrigações portuguesas cai 0,3 pontos para 2,419%, antes de o IGCP voltar ao mercado para um leilão de dívida de curto prazo, uma operação com a qual o Tesouro se pretende financiar entre 1.500 e 1.750 milhões de euros.

 

A tendência de alívio estende-se à generalidade dos países do euro, com os juros das obrigações alemãs a descerem 0,6 pontos para 0,446% e as espanholas a recuarem 0,1 pontos para 1,557%.

 

Euro volta ao patamar dos 1,20 dólares

 

A moeda única europeia está a negociar em terreno positivo face à divisa norte-americana pela quinta sessão consecutiva, tendo voltado a superar a barreira de 1,20 dólares.

 

Nesta altura, o euro sobe 0,04% para 1,1999 dólares, com o mercado de olhos postos na Fed. Apesar de a inflação nos Estados Unidos ter acelerado em Agosto, para um nível próximo da meta do banco central, não se esperam alterações nos juros.

 

De acordo com os dados divulgado na semana passada, a taxa de inflação fixou-se em 1,9% em Agosto, acima das estimativas que apontavam para 1,8%. Em relação ao mês anterior, o índice de preços no consumidor aumentou 0,4%.

 

Petróleo em alta com possibilidade de prolongamento dos cortes

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, a beneficiar da possibilidade de a OPEP estender os cortes na produção até ao final do próximo ano, e das expectativas de um aumento da procura nos Estados Unidos, depois do furacão Harvey ter paralisado parte da capacidade de refinação no país.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,93% para 49,94 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, sobe 0,54% para 55,44 dólares.

 

Esta quarta-feira, um painel de representantes técnicos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), denominado Comité Técnico Conjunto, estará reunido em Viena para dar conta do estado de implementação dos cortes de produção do cartel, cujo nível de cumprimento estima ter sido de 94% em Agosto. O Comité Ministerial Conjunto de Monitorização da OPEP reunir-se-á depois a 22 de Setembro.

Por outro lado, a Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) apresenta os dados relativos aos inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos.

 

Ouro em alta ligeira

O metal amarelo está a negociar em alta ligeira, à espera das conclusões da Fed e a beneficiar dos receios em torno do regime de Pyongyang. Isto depois de o presidente Donald Trump ter admitido, na ONU, que os Estados Unidos poderão não ter alternativa se não destruir totalmente a Coreia do Norte.

 

O ouro ganha 0,10% para 1.312,44 dólares, enquanto a prata desce 0,06% para 17,3040 dólares. 

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