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Antecipação cresce em torno de Powell, mas Wall Street esboça sorriso
No dia anterior ao tão esperado discurso do presidente da Fed, Wall Street brilhou e sorriu, com o S&P 500 e Nasdaq a valorizarem acima de 1%.
Os principais índices de Wall Street negociaram nos primeiros dois dias da semana apreensivos com o discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), esta sexta-feira, mas essa expectativa negativa parece estar a desvanecer-se.
Esta quinta-feira os três principais índices de Wall Street seguiram a sorrir e encerraram o segundo dia em terreno positivo.
O industrial Dow Jones valorizou 0,98% para 33.292,05 pontos. Ao passo que o "benchmark" mundial por excelência, S&P 500, ganhou 1,41% para 4.199,21 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 1,67% para 12.639,27 pontos.
O simpósio da Fed que se iniciou hoje em Jackson Hole, nas montanhas do Wyoming, e decorre ao logo de três dias, está na mira dos investidores que esperam assim compreender melhor os próximos passos a tomar pelo banco central norte-americano em relação à política monetária.
"As ações norte-americanas estão a subir antes do discurso de Powell à medida que aumenta a preocupação dos investidores se a Fed vai fazer algum erro na luta contra a inflação", indica Edward Moya, analista da Oanda à Bloomberg. "Toda a gente se lembra do erro de Powell no ano passado em Jackson Hole de que a inflação era apenas transitória, por isso ele vai estar extra motivado para que a sua mensagem seja clara e agressiva sobre combater a inflação".
O dia ficou ainda marcado por comentários de dois membros da Fed. Por um lado, a governadora do Kansas, Esther George, revelou que a autoridade monetária ainda não subiu as taxas de juro para valores que pesem na economia e afirmou que as taxas vão ter de estar acima de 4% durante algum tempo. Por outro lado, o governador de Atlanta, Rafael Bostic, esclareceu que ainda não sabia como ia votar na reunião de setembro, entre uma subida de 50 ou de 75 pontos base.
Os investidores estão ainda a analisar dados do PIB nos Estados Unidos que foi revisto em alta e contraiu 0,6% no segundo trimestre, um pouco acima da estimativa de julho que apontava para uma quebra de 0,9% nos segundos três meses do ano. Ainda assim, a economia dos EUA mantém-se em recessão técnica.
Entre os principais movimentos de mercado esteve a Tesla está a desvalorizar 0,34%, ao contrário do que seria expectável, uma vez que entra esta terça-feira em vigor o "stock split" de uma ação para três, aprovada em reunião de acionistas no início de agosto. Em junho, no anúncio da operação, a empresa liderada por Elon Musk tinha explicado que o objetivo passava por "redefinir o preço das ações para que os trabalhadores [da Tesla]" consigam ter maior flexibilidade na gestão do seu capital, bem como tornar as ações mais acessíveis a investidores de retalho, para quem o valor atual tornava a compra inacessível.
Já a Peloton, fabricante de equipamentos fitness conectados, depois de esta quinta-feira ter chegado a valorizar 20,36% na sequência de um acordo com a Amazon para vender os seus produtos nos Estados Unidos, tombou hoje 18,32%. A empresa revelou esta quinta-feira resultados trimestrais abaixo das expectativas e aponta para um crescimento no próximo trimestre também ele abaixo do esperado pelos analistas.
Esta quinta-feira os três principais índices de Wall Street seguiram a sorrir e encerraram o segundo dia em terreno positivo.
O industrial Dow Jones valorizou 0,98% para 33.292,05 pontos. Ao passo que o "benchmark" mundial por excelência, S&P 500, ganhou 1,41% para 4.199,21 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 1,67% para 12.639,27 pontos.
"As ações norte-americanas estão a subir antes do discurso de Powell à medida que aumenta a preocupação dos investidores se a Fed vai fazer algum erro na luta contra a inflação", indica Edward Moya, analista da Oanda à Bloomberg. "Toda a gente se lembra do erro de Powell no ano passado em Jackson Hole de que a inflação era apenas transitória, por isso ele vai estar extra motivado para que a sua mensagem seja clara e agressiva sobre combater a inflação".
O dia ficou ainda marcado por comentários de dois membros da Fed. Por um lado, a governadora do Kansas, Esther George, revelou que a autoridade monetária ainda não subiu as taxas de juro para valores que pesem na economia e afirmou que as taxas vão ter de estar acima de 4% durante algum tempo. Por outro lado, o governador de Atlanta, Rafael Bostic, esclareceu que ainda não sabia como ia votar na reunião de setembro, entre uma subida de 50 ou de 75 pontos base.
Os investidores estão ainda a analisar dados do PIB nos Estados Unidos que foi revisto em alta e contraiu 0,6% no segundo trimestre, um pouco acima da estimativa de julho que apontava para uma quebra de 0,9% nos segundos três meses do ano. Ainda assim, a economia dos EUA mantém-se em recessão técnica.
Entre os principais movimentos de mercado esteve a Tesla está a desvalorizar 0,34%, ao contrário do que seria expectável, uma vez que entra esta terça-feira em vigor o "stock split" de uma ação para três, aprovada em reunião de acionistas no início de agosto. Em junho, no anúncio da operação, a empresa liderada por Elon Musk tinha explicado que o objetivo passava por "redefinir o preço das ações para que os trabalhadores [da Tesla]" consigam ter maior flexibilidade na gestão do seu capital, bem como tornar as ações mais acessíveis a investidores de retalho, para quem o valor atual tornava a compra inacessível.
Já a Peloton, fabricante de equipamentos fitness conectados, depois de esta quinta-feira ter chegado a valorizar 20,36% na sequência de um acordo com a Amazon para vender os seus produtos nos Estados Unidos, tombou hoje 18,32%. A empresa revelou esta quinta-feira resultados trimestrais abaixo das expectativas e aponta para um crescimento no próximo trimestre também ele abaixo do esperado pelos analistas.