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Amazon afunda desde máximo histórico em bolsa. Já perdeu 268 mil milhões

Volume de vendas abaixo do esperado fizeram multinacional de e-commerce afundar em bolsa. Após atingir máximos históricos a 13 de julho, a capitalização da Amazon caiu de 1,88 biliões para 1,61 biliões de dólares.

Jeff Bezos, fundador da Amazon e ainda seu CEO, não quer deixar a AT&T e a Discovery fugir, e apressou-se a negociar com a MGM mais conteúdos.
Jason Redmond/Reuters
20 de Agosto de 2021 às 16:38
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A Amazon perdeu 268 mil milhões de dólares em bolsa desde a segunda semana de julho. O número de vendas abaixo do esperado, apesar da subida de quase 50% nos lucros no segundo trimestre, levou a multinacional de e-commerce tropeçar para o pior resultado registado desde 13 de julho. E nem a ida de Jeff Bezos ao espaço animou os investidores.

A empresa atingiu máximos históricos a 13 de julho, com cada ação a valer 3.773,08 dólares. Mas, em pouco mais de um mês, a capitalização bolsista da Amazon passou de 1,88 biliões de dólares para 1,61 biliões, o que se traduz em menos 268 mil milhões de dólares. Desde janeiro, o preço por ação caiu 2,12%, ou seja, menos 69,18 dólares do que valia do final do ano passado. 

Nem mesmo a ligeira melhoria a 20 de julho, dia em que o CEO da Amazon e da Blue Origin viajou até ao espaço, conseguiu romper com o ciclo de perdas. Esta quinta-feira, as ações da empresa de Jeff Bezos fecharam a valer 3.187,75 dólar, após uma desvalorização de 0,42% e, esta sexta-feira, seguem a recuperar 0,13% para 3.191,79 dólares em Wall Street.

Contudo, todos os 55 bancos de investimento que cobrem as ações da empresa estão a recomendar "comprar" os seus títulos. Em média, este conjunto de analistas estabeleceu um preço-alvo de 4.156,52 dólares por ação, o que lhe confere um retorno potencial de 30,7%, tendo em conta o valor do fecho na sessão de ontem.

O desempenho da Amazon contrasta com os recordes de ganhos registados esta semana por outras gigantes tecnológicas como é o caso da Apple e a Alphabet, dona da Google. Também o valor de mercado de cada uma das empresas é superior a um bilião de dólares. A Alphabet ganhou, nos últimos 12 meses, 80%, enquanto a Apple viu o valor de mercado aumentar 30%.

A impulsionar a maré de ganhos das gigantes de tecnologias estiveram os lucros históricos do segundo trimestre do ano. Em conjunto com a Microsoft, estas empresas registaram, entre abril e junho, cerca de 56,4 mil milhões de dólares (cerca de 47,78 mil milhões de euros) em resultados líquidos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Já a Amazon apresentou um lucro de 7,8 mil milhões de dólares (6,6 mil milhões de euros) no segundo trimestre do ano. Em comparação com igual período do ano passado, a empresa de Jeff Bezos registou um aumento de 48%. Mas o volume de negócios foi inferior em dois mil milhões às expectativas dos analistas.
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