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Alívio das tensões EUA-China sustenta bolsas
As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas sobretudo pelos últimos desenvolvimentos nas relações comerciais entre os EUA e a China, que ditaram a suspensão da imposição de tarifas aduaneiras acrescidas enquanto ambas as partes negoceiam um acordo.
O Dow Jones fechou a sessão desta segunda-feira a somar 1,21% para 25.013,50 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,74% para 2.733,04 pontos.
Por seu lado, o Nasdaq Composite ganhou 0,54%, a valer 7.394,04 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram a ser impulsionadas pelo acordo entre Washington e Pequim no sentido de suspender a imposição de novas tarifas aduaneiras enquanto ambas as partes negoceiam com vista a um acordo.
Os EUA e a China irão prosseguir as conversações, no sentido de alcançar um acordo que reequilibre as relações comerciais entre ambos.
O secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, comentou no domingo que "os EUA suspenderam a guerra comercial" devido aos progressos registados nas conversações com a China e hoje as bolsas de todo o mundo reagiram em alta a estes desenvolvimentos.
"Todos querem um acordo. O que mais preocupa é a incerteza, ou a aplicação de sanções verdadeiramente duras", comentou à Bloomberg um estratega da Envestnet PMC, Tim Clift.
Os investidores aguardam agora pela divulgação das actas da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, realizada a 1 e 2 de Maio. Neste encontro, o banco central decidiu manter a taxa de referência entre 1,5% e 1,75%.
Depois da subida anunciada na primeira reunião com Jerome Powell à frente do banco central, em Março, os governadores preferiram não elevar novamente o preço do dinheiro, cumprindo a intenção do actual presidente da Fed de proceder a uma subida "gradual". Mas a Fed deixou um sinal importante para o futuro ao reconhecer que a inflação está perto da meta, tal como tinha antecipado em Abril.