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Alertas dão queda a Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, num dia de alertas por parte de casas de investimento.

A escalada do conflito armado na Ucrânia e a inflação fora de controlo arrastaram os mercados e a confiança dos empresários.
Carlo Allegri/Reuters
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O índice industrial Dow Jones fechou a recuar 2,38% para 33.240,18 pontos e o Standard & Poor’s 500 encerrou a ceder 2,81% para 4.175,20 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 3,95% para 12.490,74 pontos.

 

A pressionar estiveram algumas visões mais pessimistas, com alertas pelo meio.

 

Os analistas do Deutsche Bank apontam para que a Reserva Federal norte-americana (Fed) adote uma política monetária mais restritiva do que o esperado.

 

Para estes analistas, liderados pelo economista-chefe do banco, David Folkerts Landau, a Fed deve subir a taxa de fundos federais este ano para um intervalo "entre 5% e 6%", o que, na sua ótica, "será suficiente para cumprir a tarefa [de combater a inflação] desta vez".

 

A nota de "research" citada pela Bloomberg justifica esta previsão de aumento das taxas de juro pelo "reforço dado pela redução do balanço que a nossa equipa estima que será equivalente a alguns aumentos adicionais de 25 pontos base".

 

Para o grupo comandado por David Folkerts Landau, estas medidas levarão a economia norte-americana "para uma recessão significativa até ao final do próximo ano", apontando mesmo que o desemprego aumente "em vários pontos percentuais".

 

Ainda assim, o banco alemão salienta que a recessão é um mal necessário na batalha contra a inflação. "Teremos uma grande recessão, mas acreditamos firmemente que quanto mais cedo e mais agressivamente a Fed agir, menos danos a economia irá sofrer a longo prazo".

 

Já o Morgan Stanley advertiu, também hoje, para um potencial "bear market" nas bolsas norte-americanas, o que convidou à prudência dos investidores.

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