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Acções do BCP aliviam quedas, mas ainda perdem 7%

A instituição liderada por Nuno Amado procura avançar com uma fusão das acções. Uma medida que está a pressionar as acções do banco, que já chegaram a perder mais de 9%.

Bruno Simão/Negócios
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As acções do BCP arrancaram em queda esta terça-feira, 29 de Março. Uma tendência que ainda se mantém, já que os títulos seguem a perder 7,04% para negociar nos 3,98 cêntimos. Ainda assim, um registo menos negativo do que o alcançado nas primeiras horas de negociação.

É que o banco liderado por Nuno Amado já esteve a afundar um máximo de 9,37% para 3,88 cêntimos. Este é o valor mais baixo desde 10 de Março. Actualmente, já foram negociadas quase 490 milhões de acções do BCP, um montante muito superior à média diária de 322 milhões.

A justificar este desempenho está o anúncio de que, na assembleia-geral do próximo dia 21 de Abril, a instituição irá propor uma fusão de acções. O banco quer unir 193 acções num só título, reduzindo, assim, a quantidade disponível no mercado – o BCP tem 59 mil milhões de títulos.

Tendo em conta o valor de fecho da última quinta-feira (0,0428 euros), cada acção do BCP passaria, então, a valer 8,26 euros. Esta operação tem como único objectivo aumentar o valor unitário das acções, sendo que o valor de mercado da instituição continuaria a ser a mesma. No entanto, além do "reverse stock split", o BCP pretende ainda abrir o seu capital a um novo accionista.

Mas os títulos estão também a ser ainda afectados pelo fim das negociações entre os dois principais accionistas do BPI, uma vez que vinham a ser sustentadas pelo ângulo especulativo em torno do sector. Após ter subido quase 50% para um máximo de 4,64 cêntimos, as acções do BCP acumulam uma queda de 13,96%. 

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