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Acções da REN ajustam para 2,474 euros após desconto dos direitos

O ajuste técnico na cotação deve-se ao facto de as acções da REN negociarem a partir de terça-feira sem os direitos incorporados.

11º - Rodrigo Costa  REN: 559,1 mil euros
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 20 de Novembro de 2017 às 17:06

As acções da REN fecharam esta segunda-feira, 20 de Novembro, nos 2,623 euros. Amanhã iniciarão a sessão com uma cotação ajustada de 2,474 euros.

 

Apesar da diferença de 5,7%, não se trata de nenhuma desvalorização, nem representa uma perda de valor para os accionistas. Esta descida na cotação é técnica e deve-se ao facto de, a partir desta terça-feira, as acções já não transaccionarem com os direitos de subscrição de novas acções incorporados, no âmbito do aumento de capital que a empresa liderada por Rodrigo Costa está a realizar.

 

O destaque dos direitos ocorre esta terça-feira e estes títulos vão começar a ser negociados em bolsa a partir de 23 de Novembro, sendo que no mesmo dia também arranca o período de subscrição das novas acções.

 

No último dia em que negociaram com os direitos incorporados, as acções da REN fecharam a subir 0,15% para 2,623 euros. A esta cotação de fecho de hoje, corresponde agora um preço teórico de 2,474 euros, uma vez que as acções adquiridas a partir de amanhã já não conferem o direito a participar no aumento de capital.

 

Quem manteve as acções em carteira até ao final de hoje, verá amanhã a cotação dos títulos sofrer um ajuste técnico para 2,474 euros, mas em contrapartida verá creditado na sua carteira um direito de subscrição por cada acção detida. Este direito tem nesta altura um valor teórico de 14,9 cêntimos, que resulta precisamente da diferença entre a cotação de fecho desta segunda-feira e o preço teórico da acção ajustado ao destaque dos direitos. Desta forma, o ajuste técnico não representa qualquer perda para os detentores de acções da REN.

 

Apesar destes valores teóricos, a acção da REN poderá abrir amanhã em valores diferentes, pois a sua cotação dependerá, como sempre, do mercado. Mas o valor de referência será 2,474 euros. Também os direitos, que começam a negociar em bolsa na quinta-feira, poderão negociar em valores diferentes, dependentes da evolução da procura e da oferta.

 

Por cada acção detida no fecho da sessão de hoje, os accionistas da REN vão receber um direito, que permitirá a subscrição de 0,25124803 novas acções, mediante o pagamento de 1,877 euros por cada uma.

 

A REN vai emitir um total de 133.191.262 novas acções, com o objectivo de encaixar 250 milhões de euros para financiar a aquisição da Portgas.

 

Após o aumento de capital e se este for totalmente subscrito, a REN passará a ter 667.191.262 acções e uma capitalização bolsista de 1,65 mil milhões de euros (tendo em conta a cotação teórica ajustada).

 

Depois do ajuste de amanhã, o período de subscrição das novas acções inicia a 23 de Novembro e decorre até 6 de Dezembro. As ordens podem ser revogadas até 4 de Dezembro e as novas acções devem ser admitidas à negociação a 13 de Dezembro. Quanto aos direitos, vão ser transaccionados em bolsa entre 23 de Novembro e 1 de Dezembro.

 

Os investidores que pretendem participar no aumento de capital da REN e não são accionistas, têm agora de comprar direitos em bolsa para subscrever as novas acções.

 

Quem é accionista e não quer investir na operação, terá de vender os direitos. No aviso de negociação de direitos, a REN alerta que "caso os direitos de subscrição não sejam exercidos ou alienados até ao final do período de subscrição, os mesmos cessarão sem contrapartida, não havendo lugar a qualquer compensação por esse facto".

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