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Novas medidas do Governo para limitar preços de energia podem impactar a REN

A empresa liderada por Rodrigo Costa alerta que o Governo pode vir a aprovar medidas que venham a ter impacto na sua operação.

O 'feedback' em relação às reuniões da REN com investidores incidiram sobretudo sobre o ponto de situação das aquisições da empresa. Em relação à  compra da EDP Gas, foi salientado, segundo o CaixaBank BPI, que a única autorização que falta, a do Governo, deverá chegar em breve. E que, depois disso, levará cerca de um mês para realizar o aumento de capital, que poderá ocorrer em Outubro. Já em relação à compra de 42,5% da chilena Electrogas, a mensagem foi positiva, dizendo que tudo está a correr como planeado. Após a integração destas aquisições, a prioridade da empresa será gerir estes investimentos e estabilizar os fluxos de caixa.
17 de Novembro de 2017 às 23:47
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A REN considera que novas medidas que venham a ser aprovadas pelo Governo para o sector energético podem vir a impactar a sua operação.

"Como parte da evolução do seu orçamento, o Governo pode vir a implementar medidas para reduzir os custos do setor da energia", diz a REN no seu prospecto para o aumento de capital divulgado na quinta-feira. "Tais medidas poderão afectar adversa e significativamente a actividade, a situação financeira e os resultados operacionais da REN".

No prospecto do aumento de capital, a empresa liderada por Rodrigo Costa destaca que este impacto é apenas uma hipótese. A transportadora de electricidade e de gás natural destaca que as tarifas da REN têm uma "reduzida proporção" no "custo final de energia para os consumidores", e também que os seus investimentos têm "um impacto insignificante" nas "tarifas em termos globais".

Analisando outros riscos, a REN avisa que "pode não conseguir executar com sucesso a sua estratégia de negócio, designadamente caso existam atrasos na aprovação de planos de investimento".

A companhia destaca que a "prática recente demonstra que têm existido atrasos no cumprimento de alguns prazos estabelecidos na legislação relevante".

E explica quais as consequências de atrasos nas aprovações dos planos. "O risco de atrasos na aprovação de planos de investimento (...) causar atrasos significativos na aprovação dos projetos, na construção de novas infraestruturas, implicar a não construção de infraestruturas previstas e, no caso da eletricidade, eventuais perdas significativas em investimentos que a REN já tenha realizado, afectando, assim, adversa e significativamente, a capacidadede implementação da estratégia empresarial, a situação financeira e os resultados operacionais da REN".

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