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Abertura de mercados: Japão em alta e petróleo em baixa

No dia em que a Escócia concentra as atenções, as bolsas da Ásia estão a reagir ao discurso da Fed, que deverá manter os juros baixos nos próximos meses. Os preços do petróleo descem porque as reservas dos EUA estão mais cheias.

José Manuel Ribeiro/Reuters
18 de Setembro de 2014 às 08:14
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Petróleo em baixa, acções do Japão em alta, restantes bolsas da Ásia mistas. É assim que segue a negociação dos mercados financeiros na sessão desta quinta-feira, 17 de Setembro de 2014, dia que será marcado pelo referendo à independência da Escócia.

 

Por agora, os mercados mantêm-se sem grandes oscilações, até porque se espera que, na eventualidade de um sim à saída da Escócia do Reino Unido, as tensões fiquem centradas em Londres. Assim, os mercados seguem a negociar com normalidade.

 

Os preços do petróleo estão em queda em Londres, mas o mesmo acontece em Nova Iorque. É o segundo dia de perdas. O Brent do Mar do Norte, negociado na bolsa londrina e referência para as importações nacionais, recua 0,58% para os 98,40 dólares por barril.

 

No caso dos Estados Unidos, a justificação para a descida prende-se com a divulgação de que as reservas de petróleo nos Estados Unidos subiram na semana passada, a primeira vez que tal aconteceu nas últimas cinco semanas. Os contratos futuros de crude West Texas Intermediate caem 0,59% para 93,86 dólares por barril.

 

Na negociação de outros activos, as bolsas asiáticas negociam mistas, na reacção ao discurso da Reserva Federal norte-americana, que ontem anunciou que irá manter as taxas de juro de referência próximas de zero "por um período de tempo considerável".

 

O índice MSCI Ásia Pacífico cai 0,4%, com as praças de Austrália, Hong Kong e Coreia do Sul a perder valor. A Nova Zelândia está a subir. O Japão segue em alta, com o Nikkei a ganhar 1,13% para 16.607,57 pontos ao passo que o Topix soma 0,99% para 1.317,91 pontos. A justificação é a forte queda da moeda nipónica, o iene, face ao dólar norte-americano, que é positiva para os resultados das empresas exportadoras.

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