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Abertura dos mercados: Bolsas e juros caem. Petróleo sobe e paládio atinge máximos
As bolsas europeias iniciaram o dia em queda, a aliviar de máximos. O petróleo continua a subir, a beneficiar do acordo comercial entre os EUA e a China e o paládio superou os 2.000 dólares por onça pela primeira vez na história.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,08% para 5.225,45 pontos
Stoxx 600 perde 0,55% para 415,45 pontos
Nikkei valorizou 0,47% para 24.066,12 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,4 pontos base para 0,357%
Euro cai 0,05% para 1,1138 dólares
Petróleo em Londres aprecia 0,2% para 65,47 dólares o barril
Bolsas europeias aliviam de máximos
As bolsas europeias iniciaram a sessão em queda, depois de ontem terem tocado em máximos. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, negociou mesmo no valor mais elevado de sempre na última sessão, a beneficiar dos avanços nas negociações comerciais entre os EUA e a China.
Esta terça-feira, o arranque de sessão está a ser marcado por um alívio destes máximos, com os principais índices a registarem quedas. O Stoxx600 está a ceder 0,55% para 415,45 pontos.
Já a bolsa nacional, que ainda iniciou o dia em queda, está a conseguir contrariar a tendência de desvalorização que impera no resto da Europa, com o PSI-20 a subir 0,08% para 5.225,45 pontos.
Juros descem em dia de queda nas bolsas
As taxas de juro associadas às dívidas soberanas estão em queda na generalidade dos países. No caso de Portugal, a "yield" da dívida a 10 anos está a ceder 1,4 pontos base para 0,357%. Já a "bund" alemã está a ceder 2 pontos base para -0,299%.
Libra cede com receios sobre o Brexit
Depois do otimismo que imperou após as eleições no Reino Unido, que deram maioria absoluta a Boris Johnson, os receios sobre o Brexit voltaram a assombrar os investidores e a libra está a refletir este ambiente.
A penalizar a negociação está o facto de Boris Johnson querer fazer uma alteração à legislação para garantir que o período de transição do Brexit, após o dia 31 de janeiro, não se prolongue por mais de onze meses até 2021, pondo novamente a relação com a União Europeia à prova. Os receios de se falhar um acordo a tempo estão a penalizar a moeda britânica, que nos últimos dois dias está a acumular uma queda de quase 2% para os 1,326 dólares.
Petróleo sobe com perspetivas otimistas de consumo
Com o acordo comercial entre os EUA e a China a expectativa de que o consumo de petróleo aumente está a crescer e é este cenário que está a impulsionar o ouro negro nos mercados internacionais. Além disso, os analistas antecipam uma queda nas reservas de crude dos EUA, o que também impulsiona os preços do petróleo.
Assim, o preço do barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a apreciar 0,2% para 65,47 dólares.
Paládio supera os 2.000 dólares pela primeira vez
O paládio tem vindo a subir e esta terça-feira tocou num valor nunca antes visto, superando os 2.000 dólares por onça. A contribuir para a subida dos preços deste metal precioso está o défice de oferta num mercado mundial.