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A semana em oito gráficos: coronavírus sustenta bolsas e afunda petróleo

As bolsas de ambos os lados do Atlântico valorizaram no acumulado da semana, apesar da inversão de tendência na sexta-feira.

DAX liderou quedas na Europa

DAX liderou quedas na Europa
O índice alemão DAX, sediado em Frankfurt, liderou as quedas entre as principais bolsas europeias com um deslize de 4,38%. Por sua vez, a bolsa lisboeta foi a que menos caiu (-0,65%). A marcar a semana esteve os receios em torno do vírus chinês que afastaram os investidores do apetite pelo risco.

EDP travou maiores quedas do PSI-20

EDP travou maiores quedas do PSI-20
A semana começou de forma agressiva para o índice PSI-20 que acumulou perdas consideráveis, mas conseguiu limitar o sentimento negativo com o decorrer das sessões, à boleia da EDP, que renovou máximos de janeiro de 2008, beneficiando com as sucessivas notas de “research” favoráveis.

Galp, Nos e Altri agarram PSI-20 ao “vermelho”

Galp, Nos e Altri agarram PSI-20 ao “vermelho”
Se a EDP se destacou como a cotada que mais fez pela valorização da bolsa nacional, a Galp, a Nos, a Altri e a Mota-Engil pressionaram o índice de Lisboa. A petrolífera Galp e a construtora Mota-Engil, com uma carteira de encomendas em vários mercados emergentes, foram pressionadas pelo mau desempenho do petróleo.

Avast inclina Stoxx600 para terreno negativo

Avast inclina Stoxx600 para terreno negativo
Apesar de ter fechado a última sessão da semana a somar 7,5%, a Avast acabou por acumular perdas de quase 23% na semana, tendo assim sido a cotada que mais penalizou o índice de referência europeu Stoxx600. A empresa checa que produz software de cibersegurança foi pressionada pelo escândalo que atingiu a Jumpshot, depois de uma investigação relativa à venda de dados privados a empresas como a Google e a Microsoft. A Avast anunciou entretanto que vai encerrar aquela subsidiária.

A semana em que a “trillion-dollar baby” se destacou

A semana em que a “trillion-dollar baby” se destacou
Na passada quinta-feira, já depois do fecho de sessão, a Amazon voltou ao patamar das empresas com mais de 1 bilião de dólares em capitalização bolsista, devolvendo à retalhista o título de "trillion-dollar baby", após a apresentação de resultados. A retalhista divulgou um lucro operacional de 3,88 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2019, mais 25% que no mesmo período de 2018.

Libra brilhou na última semana do Reino Unido na UE

Libra brilhou na última semana do Reino Unido na UE
No dia em que a União Europeia perdeu uma das 28 estrelas que a compunham, a libra apreciou e ganhou terreno face ao dólar, mantendo a tendência do dia anterior, altura em que o Banco de Inglaterra decidiu manter os juros diretores inalterados nos 0,75%. A opção deu força à divisa britânica, que andava a descontar uma redução nos juros por parte do banco central.

Ouro brilha em semana negra para o Brent

Ouro brilha em semana negra para o Brent
O ouro – um ativo que serve de refúgio em alturas de maior turbulência nos mercados de ações – beneficiou com a fuga dos investidores do risco, devido ao coronavírus e apreciou 0,73% para os 1.583,06 dólares por onça. Em sentido contrário, o Brent teve uma semana negativa e recuou quase 4%, com os receios de que o vírus chinês possa provocar uma queda na procura pela matéria-prima.

Itália lidera alívio dos juros na Zona Euro

Itália lidera alívio dos juros na Zona Euro
Numa semana em que o coronavírus penalizou a negociação bolsista, os investidores voltaram a encontrar refúgio na maior segurança garantida pelas obrigações de dívida soberana, o que permitiu à generalidade dos países que integram a área do euro beneficiarem de descidas dos respetivos juros. A garantia de estabilidade do governo italiano depois da ameaça de nova crise política fez com que a “yield” associadas aos títulos italianos a 10 anos tenha registado a maior descida.
08 de Fevereiro de 2020 às 09:30
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Os principais mercados acionistas da Europa Ocidental e dos Estados Unidos registaram um saldo semanal positivo, devido sobretudo à diminuição de receios em torno do impacto económico do coronavírus, muito à conta das medidas da China para conter esse efeito.

 

Na sexta-feira esses receios avivaram-se, tendo colocado as bolsas no vermelho, mas o bom desempenho generalizado nas quatro sessões anteriores ajudou a que a semana fosse positiva.

 

Em Wall Street os principais índices marcaram mesmo novos máximos históricos na quinta-feira.

 

Nas matérias-primas, destaque para o crude, que marcou a quinta semana consecutiva de perdas, numa altura em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) avalia um corte adicional da oferta nos mercados mas enfrentando a resistência da Rússia – aliada do cartel no chamado grupo OPEP+. A pesar estiveram também os receios de que o coronavírus penalize a procura de "ouro negro".

 

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