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A semana em oito gráficos: bolsas europeias sobem e Lisboa destaca-se em contraciclo

As bolsas europeias ganharam terreno de forma generalizada, esta semana, com exceção da praça lisboeta, que teve um desempenho em contraciclo no acumulado das cinco sessões.

Europa maioritariamente no verde

Europa maioritariamente no verde
As bolsas do Velho Continente encerraram a semana generalizadamente no verde, sustentadas pelos bons resultados semestrais de cotadas de peso e pela expectativa de um corte de juros pela Fed na próxima semana, o mesmo podendo acontecer com o BCE em setembro. Apenas a praça lisboeta fechou com saldo negativo no acumulado das cinco sessões.

PSI-20 cede terreno

PSI-20 cede terreno
O índice de referência nacional esteve em contraciclo com o resto da Europa e recuou 1,17% no conjunto da semana, reduzindo para 8,66% a sua valorização desde o início do ano. O PSI-20 foi especialmente pressionado pelo mau desempenho do BCP, sobretudo na última sessão da semana, em vésperas de o banco apresentar as contas dos primeiros seis meses do ano.

BCP foi o título que mais desceu na praça lisboeta

BCP foi o título que mais desceu na praça lisboeta
No PSI-20, o BCP foi o título que mais terreno perdeu na semana, com uma descida acumulada de 8,26%. Na sexta-feira perdeu mais de 5%, com os investidores a revelarem prudência antes da apresentação dos resultados semestrais na próxima segunda-feira depois do fecho da bolsa.

Cobham com o melhor desempenho do Stoxx600

Cobham com o melhor desempenho do Stoxx600
A britânica Cobham, que fornece tecnologias e serviços aos mercados da defesa, segurança e aeroespaço do Reino Unido e outros países europeus, EUA, Austrália e Ásia, foi a cotada do índice de referência europeu Stoxx600 que mais terreno ganhou no agregado da semana, ao somar 40,83%. Esteve a ser impulsionada pelo anúncio de que irá distribuir um dividendo de 0,40 libras por ação a 8 de novembro, o que corresponde a um dividend yield de 0,24%.

UPS sustenta S&P 500

UPS sustenta S&P 500
A norte-americana United Parcel Service (UPS) avançou 15,90% esta semana, tendo sido o título do Standard & Poor’s 500 que mais terreno ganhou. A empresa reportou lucros acima do esperado, no segundo trimestre, e também anunciou o lançamento de uma unidade de envio de encomendas por drones, o que animou o mercado.

Kudlow impulsiona dólar

Kudlow impulsiona dólar
A moeda norte-americana fortaleceu esta semana face às principais divisas, tendo esse movimento sido reforçado na sexta-feira, depois de Larry Kudlow, conselheiro económico da Casa Branca, ter dito à CNBC que os EUA descartam qualquer intervenção nos mercados cambiais. O índice da Bloomberg para o dólar disparou de imediato para o nível mais alto de mais de um mês.

Petróleo sobe com queda de stocks nos EUA

Petróleo sobe com queda de stocks nos EUA
O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, ganhou mais de 2% na semana. Apesar de na sexta-feira ter descido, à conta da valorização do dólar - o que reduz a atratividade dos ativos denominados na nota verde, como é o caso do “ouro negro” -, no resto da semana ganhou terreno suficiente para um saldo positivo. Um dos fatores de subida foi a queda das reservas norte-americanas de crude.

Juros portugueses abaixo de 0,5%

Juros portugueses abaixo de 0,5%
Os juros da dívida portuguesa a dez anos fecharam na sexta-feira com um agravamento de 1,3 pontos base para os 0,433%. Contudo, esta subida não foi suficiente para voltar a ultrapassar a fasquia dos 0,5%, abaixo da qual os juros se fixaram nas últimas sete sessões.
27 de Julho de 2019 às 09:30
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No Velho Continente, as principais praças bolsistas registaram saldos semanais positivos – exceção feita ao índice de referência nacional, o PSI-20, que foi sobretudo pressionado pelo BCP.

 

Na quinta-feira, depois de ter sido divulgado o comunicado com as conclusões do encontro do BCE, em que a autoridade monetária decidiu manter os juros, as ações reforçaram os ganhos. No entanto, com a conferência de Mario Draghi o sentimento mudou, já que o presidente do BCE disse que não foi discutida uma descida dos juros nesta reunião e que o risco de recessão neste momento é baixo.

 

Estas duas ideias foram suficientes para colocar em dúvida se o BCE vai mesmo avançar com uma descida dos juros em setembro, como é antecipado, o que acabou por inverter o sentimento do mercado.

 

Na sexta-feira, com novos dados económicos dececionantes do lado alemão, voltou a crescer a convicção de que em setembro o Banco Central Europeu possa decidir-se por um corte dos juros, a par do que se espera que a Fed faça na próxima semana.

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