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Bolsa nacional desvaloriza pela sétima sessão

A bolsa nacional há sete sessões que não sabe o que é fechar em terreno positivo. Entre as restantes praças europeias o sentimento é também de quedas, depois de se ter desvanecido o efeito de recuperação da bolsa chinesa.

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08 de Janeiro de 2016 às 16:45
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Se o final de 2015 foi negativo na bolsa nacional, a primeira semana de 2016 também não escapou a essa tendência. O PSI-20 encerrou, pela sétima sessão, em queda, perdendo 0,30% para 5.125,59 pontos, com 10 empresas em queda e sete em alta. Entre as restantes praças europeias, o sentimento é também de perdas. Por esta altura, o principal índice holandês lidera as desvalorizações, ao recuar 2,26%. O Stoxx 600, índice de referência, desce 1,22%.

A sessão desta sexta-feira foi marcada pelo facto de a China ter procedido ao cancelamento do sistema automático que suspende a negociação bolsista quando há desvalorizações acima de 7% e que tinha sido accionado já, por duas vezes, esta semana. As incertezas em torno do abrandamento da China têm trazido incertezas para os mercados financeiros, nomeadamente para aqueles que são mais voláteis, como o caso de Xangai. A queda da praça chinesa tem arrastado as restantes bolsas mundiais, incluindo a Europa e a americana Wall Street.

Além disso, a desvalorização que as empresas do sector das matérias-primas estão a sofrer esta sexta-feira está a ofuscar o efeito dos dados positivos do emprego nos Estados Unidos, divulgados nas últimas horas, o que está a pressionar as praças do Velho Continente.

Por cá, destaque para os títulos da Galp Energia e BCP, que foram os que mais pressionaram a negociação. A Galp Energia encerrou a cair 1,49% para 9,665 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão novamente a cair nos mercados internacionais. O barril de Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, desce 2,28% para 32,98 dólares.

Além disso, numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o JP Morgan subiu a recomendação da Galp Energia de "underweight" para "overweight" (aumentar a exposição na carteira de investimento), destacando a empresa como uma das três petrolíferas integradas europeias preferidas para investir, em conjunto com a BP e Total, por estar "relativamente melhor posicionada para preços de petróleo baixos". O banco subiu também o preço-alvo das acções da petrolífera portuguesa de 8,50 euros para 11,20 euros.

Ainda no sector energético, a EDP encerrou a descer 0,62% para 3,21 euros e a EDP Renováveis perdeu 0,54% para 7,194 euros. A REN, por outro lado, subiu 0,64% para 2,837 euros.

Na banca, o BCP fechou a cair 1,91% para 4,61 cêntimos. E o BPI desvalorizou 3,21% para 1,055 euros.

Por outro lado, e a travar uma queda maior da bolsa nacional estiveram os títulos da Jerónimo Martins. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos encerrou a somar 2,94% para 12,08 euros. Numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o CaixaBI recomenda "comprar" títulos da Jerónimo Martins e prevê aumento das vendas da empresa. A Sonae não acompanhou esta tónica positiva e fechou a sessão a perder 2,07% para 1,042 euros.

A Nos somou 0,31% para 7,096 euros. A Pharol somou 0,40% para 25,1 cêntimos.

No sector da pasta e do papel, a Semapa encerrou a cair 1,28% para 12,38 euros e a Portucel desceu 1% para 3,457 euros. A Altri cedeu 1,28% para 4,551 euros.

(Notícia actualizada às 16:57)

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