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CaixaBI recomenda "comprar" Jerónimo Martins e prevê aumento das vendas

A maior retalhista nacional terá continuado a crescer no último trimestre, mas impulsionada pelo negócio na Polónia. Uma tendência positiva que deverá continuar, estima o CaixaBI. A recomendação foi revista revista para "comprar".

Sofia A. Henriques
08 de Janeiro de 2016 às 10:56
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Apesar de só divulgar os resultados de 2015 a 2 de Março, a Jerónimo Martins avança já a 12 de Janeiro as vendas preliminares relativas ao ano. Dados que André Rodrigues prevê que deverão revelar um aumento de 7,9% das vendas consolidadas para 13.688 milhões de euros. O analista do CaixaBI anuncia ainda a revisão em alta da recomendação para "comprar".

"O foco principal continua a ser a evolução das vendas na Polónia (Biedronka), que corresponde a 87% da nossa avaliação da empresa para 2016", nota o CaixaBI, numa nota de análise divulgada esta sexta-feira, 8 de Janeiro. Para o último trimestre do ano transacto, o banco de investimento estima que "a empresa apresente um total de vendas de 3.513 milhões de euros", 4,9% acima do registado no período homólogo.

Mais significativo é o balanço para o total do ano. "Em termos acumulados, estimamos um aumento homólogo de vendas de 7,9% para 13.688 milhões de euros face a 12.680 milhões em 2014", aponta André Rodrigues. E acrescenta que "a Biedronka deverá representar 67% dessas vendas", sendo que as vendas comparáveis terão aumentado 2,75% no quarto trimestre.

"Nos últimos trimestres, a empresa tem vindo a divulgar dados positivos ao nível da evolução das vendas consolidadas", nota o CaixaBI, defendendo que "se continuará a verificar uma evolução positiva nos próximos trimestres". Isto graças "à recuperação do índice de preços na Polónia e ao programa de reforço de vendas implementado na Biedronka", explica, "o que deverá dar um suporte adicional à rentabilidade da empresa".

Já para Portugal, o CaixaBI antevê um aumento de 2,25% das vendas comparáveis do Pingo Doce no quarto trimestre de 2015. O Recheio, por seu lado, terá melhorado em 2,0%. "Em Portugal, a empresa deverá continuar a beneficiar da sua política de proximidade aliada à estratégia promocional que continua a ser visível nesta fase", acredita André Rodrigues.

O CaixaBI explica ainda que as estimativas "foram ajustadas para incorporar os resultados do terceiro trimestre, o que não teve impacto no preço-alvo que se mantém". Este continua, assim, nos 14,20 euros por acção. Mas o banco de investimento destaca que a recomendação foi revista de "neutral" para "comprar", "tendo em conta a nossa matriz".

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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