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Bolsa de Lisboa fecha no vermelho pressionada pelos CTT, Nos e BCP

A ajudar à queda do PSI-20 também estiveram a EDP Renováveis e a Portucel. Lá fora, as principais praças negoceiam sem uma tendência definida, num dia em que a bolsa grega subiu mais de 2%.

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23 de Abril de 2015 às 16:45
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A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva. O PSI-20 desvalorizou 0,49% para 5.984,51 pontos, com 14 cotadas em baixa, três em alta esta quinta-feira, 23 de Abril.

 

A pesar na queda da praça portuguesa estiveram três cotadas. Os CTT perderam 2,34% para 10,02 euros, enquanto a Nos recuou 1,44% para 6,66 euros. Já o BCP desceu 0,94% para 8,42 cêntimos.

 

Na energia, a EDP Renováveis desceu 0,82% para 6,185 euros, enquanto a EDP perdeu 0,20% para 3,524 euros. A EDP apresentou na quarta-feira os resultados de distribuição no primeiro trimestre, quando registou um aumento de 1,5% da electricidade distribuída, enquanto registou uma queda de 2,6% na distribuição de gás.

 

Nas restantes cotadas de banca, o Banif recuou 2,90% para 0,67 cêntimos e o BPI subiu 0,07% para 1,444 euros. A valorização do banco liderado por Fernando Ulrich acontece no dia em que o seu maior accionista, o catalão CaixaBank, apresentou lucros de 375 milhões de euros no primeiro trimestre, o dobro do obtido em igual período do ano passado. 

 

Ao mesmo tempo, o presidente executivo do CaixaBank considera que ainda é prematuro os accionistas votarem sobre o fim do limite de votos no BPI. As declarações de Gonzalo Cortazar foram feitas menos de uma semana antes dos accionistas do BPI serem chamados a pronunciar-se. O fim dos limites de voto é uma das exigências do banco catalão no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre o BPI.

 

A tendência negativa da bolsa de Lisboa foi contrariada pela subida de 1,87% para 11,99 euros da Galp. A valorização da petrolífera acontece no dia em que o petróleo disparou mais de 3% nos mercados internacionais depois da Arábia Saudita voltar a atacar os rebeldes xiitas Houthi no vizinho Iémen.

 

Em Londres, o barril de Brent sobe 3,54% para 64,95 dólares, enquanto em Nova Iorque, o West Texas Intermediate valoriza 3,13% para 57,92 dólares.

 

Destaque também para as quedas superiores a 2% da Impresa - menos 2,81% para 93,4 cêntimos - e da Mota-Engil - menos 2,41% para 3,04 euros. Já a PT SGPS perdeu 1,20% para 57,4 cêntimos.

 

No retalho, o cenário também é negativo, com a Jerónimo Martins a perder 0,17% para 11,675 euros e a Sonae a descer 0,15% para 1,302 euros.

 

A Altri ganhou 0,10% para 3,94 euros, isto no dia em que a Celtejo, fábrica de pasta de papel da companhia, anunciou que a sua produção para este ano está toda vendida e deverá atingir as 235 mil toneladas. 

 

Olhando lá para fora, várias praças europeias negoceiam no vermelho, com destaque para Paris (-0,62%), Madrid (-0,09%) e Frankfurt (-1,51%), isto no dia em que foi divulgado o índice de gestores de compras PMI demonstrando um abrandamento deste indicador para a indústria e serviços no mês de Março, ficando aquém das estimativas dos economistas.

 

No entanto, Londres (0,18%) negoceia em alta, enquanto a bolsa grega fechou a subir 2,69%. Esta valorização foi feita à boleia dos bancos gregos que ganharam 3,97% com o Piraeus Bank (7,36%) e o Alpha Bank (6,84%) à cabeça. Alexis Tsipras reuniu-se hoje com Angela Merkel e pediu o apoio da chanceler para abrir caminho para um acordo provisório ainda este mês, para que Atenas receba dinheiro a tempo de respeitar os compromissos com os seus credores.

 

(Notícia actualizada às 16:56)

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