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Jerónimo Martins e Galp Energia animam bolsa nacional

A bolsa nacional regressa esta terça-feira aos ganhos animada pelos títulos da Jerónimo Martins e da Galp Energia.

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08 de Outubro de 2013 às 09:06
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O principal índice da bolsa nacional avança 0,22% para os 6.010,47 pontos, com 12 cotadas em alta, seis em queda e duas inalteradas. 

 

Entre as cotadas que negoceiam em terreno positivo, a Jerónimo Martins e a Galp Energia são as que mais impulsionam o PSI-20. A dona do Pingo Doce avança 1,25% para os 14,215 euros, enquanto a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira ganha 0,36% para os 12,445 euros. 

 

No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom avança 0,99% para os 3,473 euros, a Sonaecom ganha 1,48% para os 2,192 euros e a Zon Optimus valoriza 0,30% para os 4,714 euros.

 

Na banca, e à excepção do BCP - que perde 2% para os 9,8 cêntimos - o sentimento é, igualmente, positivo. O BES ganha 0,76% para cotar nos 92,5 cêntimos, o BPI sobe 0,50% para 1,005 euros e o Banif lidera os ganhos ao valorizar 10% para 1,1 cêntimos.

 

Do lado das quedas destaque para o sector energético, onde EDP e EDP Renováveis perdem, respectivamente, 0,2% e 0,39%.    

 

Alterações na energia penalizam lucros e avaliação da EDP 

 

Esta segunda-feira, analistas de diversas casas de investimento analisaram o impacto das medidas anunciadas pelo Governo para o sector energético. Apesar da escassez de informação ainda disponível sobre o assunto, concluem que os resultados e a avaliação da EDP são penalizados, embora as estimativas sejam ainda divergentes.

 

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, revelou que o Governo vai reduzir em 1.400 milhões de euros os custos com a energia, sendo que em 2014 a receita adicional com este sector será de 100 milhões de euros.

 

Numa análise citada pela Bloomberg, a Kepler Cheuvreux calcula que a EDP absorva um impacto anual de 150 milhões de euros com estas medidas, pelo que cortou o preço-alvo da eléctrica portuguesa de 2,80 euros por acção para 2,27 euros.

 

Os analistas portugueses também quantificam o impacto das medidas na EDP, embora mantenham para já o preço-alvo inalterado, pois não são ainda conhecidos todos os detalhes sobre o pacote que o Governo pretende implementar.

 

"É ainda cedo para levar a cabo uma análise detalhada e não sabemos ao certo como a taxa vai ser aplicada, mas assumindo que afecta toda a geração de energia excepto as renováveis (…), estimamos um impacto negativo de 2% no EBITDA de 2012 e um impacto negativo de 6% no lucro por acção de 2014", referem os analistas do BPI, acrescentando que se estas medidas forem permanentes o preço-alvo será afectado em 5%. O BPI tem um preço-alvo de 2,80 euros para a EDP, com uma recomendação de "neutral".

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