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IMF – Eur/Nok com tendência de lateralização ameaçada

Coroa norueguesa já negoceia em máximos do ano e poderá acentuar ganhos. Euro/Dólar e ouro seguem em consolidação, enquanto o crude continua frágil.

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O comportamento do Euro/Coroa Norueguesa (Eur/Nok) no último ano foi marcado por uma tendência de lateralização, prevalecendo o intervalo entre as 9.08 e as 9.75 coroas.

Contudo, no último mês o câmbio ofereceu sinais de fragilidade que colocam esse cenário de neutralidade ameaçado. Em agosto, tinha já sido quebrado em baixa um canal ascendente formado desde os mínimos de abril e, esta semana, o suporte das 9.15 coroas cedeu também à pressão vendedora - o Eur/Nok negoceia agora em mínimos do ano. Com este movimento, o par assumiu já um viés de baixa no curto prazo, mas o quadro poderá também ficar negativo no médio prazo, caso seja quebrado o suporte das 9.08 coroas (já testado). Nesse cenário, haverá espaço para que as perdas se estendam até às 9.02 coroas (50% da subida entre 8.30 e 9.75), com 8.85 coroas como suporte seguinte. Caso o suporte das 9.08 coroas seja respeitado, permanece válida a tendência de lateralização no médio prazo.




Euro/Dólar prossegue num intervalo de consolidação

A reunião da FED marcou a semana, tendo sido ligeiramente negativa para o dólar. Apesar de sinalizar uma subida de taxas de juro em dezembro, o Banco Central sugeriu também um ritmo de subidas mais lento no próximo ano.

No cenário técnico nada se alterou, continuando a prevalecer o intervalo de consolidação entre $1.1130 e $1.1360. Em todo o caso, e apesar da subida dos últimos dias, vigora ainda um cenário de máximos relativos cada vez mais baixos no curto prazo - este ligeiro viés de baixa apenas seria negado acima de $1.1280. Uma eventual quebra em baixa dos $1.1130 abriria espaço até $1.1050, enquanto do lado superior os $1.1360 e $1.1420 constituem as resistências a ter em conta.



CRUDE mantém sinais de fragilidade

O crude beneficiou com as perspetivas de um acordo de produtores de petróleo para uma estabilização dos preços. Contudo, a subida sofreu uma correção na sexta-feira, depois de a Arábia Saudita adiantar que não tem expectativas nesse sentido.

O crude poderá ter formado novo máximo relativo inferior, o que reforçaria o cenário de fragilidade que vigora nos últimos meses. Nesta altura há condições para nova aproximação à região dos $43.00 (que engloba um suporte anterior e 61.8% da subida entre $39.20 e $48.75), apontando a partir daí aos $41.00, em torno dos quais passa nesta altura a média móvel de 200 dias. Um tom de maior neutralidade apenas seria obtido acima dos $47.75 e da trendline descendente, traçada desde os máximos de junho.



OURO continua a consolidar

O ouro registou um impulso em alta na última semana, beneficiando do facto de a FED sinalizar uma subida de taxas de juro mais lenta, o que diminui o custo de oportunidade de deter um ativo sem rendimento como o ouro.

Tecnicamente, a toada de consolidação saiu reforçada dos últimos dias. O "metal precioso" voltou a respeitar a importante zona de suporte que engloba os $1300/$1310 e a trendline ascendente, formada a partir dos mínimos de dezembro – uma eventual quebra daria um sinal de reversão ao movimento principal de alta e deixaria o ouro vulnerável até $1250. Do lado superior, o ouro continua a ser também limitado pelos $1350 e por uma linha de tendência descendente de curto prazo. Apenas a quebra destas resistências poderá abrir espaço até $1375.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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