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IMF – Norges Bank deverá subir taxas esta semana

Analistas acreditam que Banco da Noruega irá subir taxas esta semana; Série de fracos dados macroeconómicos nos EUA tem vindo a pressionar o dólar; Preços do petróleo renovam máximos de novembro de 2018; Brexit ditou movimento do ouro na última semana.

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Analistas acreditam que Banco da Noruega irá subir taxas esta semana

O Banco da Noruega publicou um estudo no qual é visível que as empresas do país preveem que o ritmo do crescimento da economia se irá manter robusto nos próximos seis meses. Os analistas preveem uma subida de taxas nesta semana. A sondagem será um dos fatores decisivos na decisão da sua política monetária, que deverá ser anunciada a 21 de março. Espera-se uma subida de taxas - apenas a segunda em oito anos.

A nível técnico, o Eur/Nok tem vindo a movimentar-se dentro do intervalo de negociação entre os 9.63-9.90 Noks. O par segue a recuar após ter encontrado resistência nos 61.8% de retração fibonacci. Espera-se que o par encontre suporte na zona dos 9.65 Noks e ressalte em alta, libertando alguma pressão bearish.


Série de fracos dados macroeconómicos nos EUA tem vindo a pressionar o dólar

Na última semana foram divulgados os preços no consumidor nos EUA, os quais subiram pela primeira vez em quatro meses em fevereiro. Contudo, o ritmo foi relativamente modesto, tendo resultado no ritmo homólogo mais baixo dos últimos dois anos e meio. Estes dados suportam a perspetiva "paciente" da Fed relativamente a novas subidas de taxas de juro. Por outro lado, na Zona Euro a produção industrial recuou menos que o previsto (-1.1% vs -2.1% y/y jan) e a inflação acelerou em linha com o previsto (1.5% y/y fev) aligeirando os receios após os comentários dovish de Mario Draghi na última conferência de imprensa do BCE.

Tecnicamente, tem vindo a fazer máximos relativos cada vez menores desde o início do ano, algo que normalmente intensifica a perspetiva bearish. Contudo, acreditamos que uma correção das recentes quedas poderá estar prestes a despoletar, podendo dar continuidade ao atual ressalto. Contudo a mudança de perspetiva só será comprovada com a quebra da linha superior do canal descendente.

Preços do petróleo renovam máximos de novembro de 2018

Os preços do petróleo subiram na semana passada, tendo alcançado máximos de novembro de 2018. A dar algum impulso estiveram a queda nas exportações da Venezuela e a ligeira desvalorização do dólar. A EIA reviu em baixa as previsões para a produção e o consumo de petróleo nos EUA. Por outro lado, segundo a EIA, a produção de petróleo geral recuou 340.000 bpd, principalmente por causa dos cortes da produção da OPEP. A Goldman Sachs acredita que os receios com a procura de petróleo são exagerados, em parte porque o crescimento vem de países emergentes.

Tecnicamente, tal como mencionado na última edição, a matéria-prima corrigiu de modo a libertar a pressão bullish e acabou por voltar a subir testando novos máximos em torno dos $59.50. Espera-se que a resistência dos $59.50 não seja robusta o suficiente para evitar a continuidade da subida do crude.


Brexit ditou movimento do ouro na última semana

O ouro ganhou algum terreno durante a última semana, tendo alcançado máximos de duas semanas acima dos $1300. Durante o decorrer da semana, o metal precioso algum ganhou terreno suportado pela volatilidade em torno da resolução do Brexit, com o mercado a ficar cauteloso aos desenvolvimentos, enquanto a queda do dólar também impulsionava a subida do ouro. No entanto, o facto de ter sido chumbado um Brexit sem acordo e, posteriormente, ter sido aprovado o adiamento do mesmo, fez com que o ouro acabasse por ser pressionado.

Tecnicamente, a matéria-prima que vinha a subir, encontrou alguma fragilidade próximo dos $1300 e à medida que testava a média móvel de 21 dias. Contudo, acreditamos que este máximo relativo que aparenta estar a ser formado seja uma mera correção em baixa e o que ouro irá conseguir ressaltar em alta, mantendo-se acima dos $1300.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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