Notícia
IMF – Membros do BCE esperam cortes graduais
Vendas a retalho no Reino Unido abrandaram em junho; Membros do BCE esperam cortes graduais; Petróleo renovou máximos de abril; Ouro ronda os $2 325
01 de Julho de 2024 às 14:00
| Vendas a retalho no Reino Unido abrandaram em junho
De acordo com um inquérito realizado pela Confederation of British Industry (CBI), as vendas a retalho no Reino Unido abrandaram em junho, após uma recuperação em maio, com as lojas a preverem uma queda em julho. Deste modo, o "balanço mensal" das vendas a retalho da CBI, que mede os volumes em comparação com o ano anterior, caiu para os -24 pontos em junho, face aos +8 pontos registados no mês de maio. Alpesh Paleja, economista-chefe adjunto da CBI, comentou que o tempo frio registado em junho pode ter desempenhado um papel importante, mas é de notar que as vendas a retalho pela Internet também caíram acentuadamente no inquérito.
De acordo com o Banco de Inglaterra (BoE), as empresas e as famílias britânicas estão, de um modo geral, a lidar bem com as taxas de juro de referência mais elevadas, embora algumas, especialmente as com rendas a pagar, estejam sob pressão. No entanto, numa atualização semestral sobre os riscos para a estabilidade financeira, o BoE acrescentou que os preços globais dos ativos estão vulneráveis a "uma correção acentuada". Na sua reunião trimestral, o Comité de Política Financeira do BoE ainda identificou como riscos o sector imobiliário comercial nos EUA e noutros países e o aumento da volatilidade das eleições no estrangeiro, como as que se aproximam em França e nos EUA.
Após renovar mínimos de agosto de 2022 perto das £0,84 em meados de junho, o Eur/Gbp tem apresentado uma valorização ligeira, estando se a aproximar lentamente do antigo suporte, que poderá ser agora uma resistência, perto das £0,85.
| Membros do BCE esperam cortes graduais
De acordo com dois dos membros do Banco Central Europeu (BCE), no caso Fabio Panetta e Olli Rehn, a instituição poderá reduzir gradualmente as suas taxas de juro de referência se a inflação cair como o esperado. Deste modo, Panetta comentou que o atual quadro macroeconómico é consistente com a normalização da orientação da política monetária e que o BCE iniciou devidamente o processo de redução das taxas de juro há algumas semanas, enquanto no cenário de base a instituição irá continuar a cortar taxas de forma gradual e suave. Rehn afirmou que as atuais expectativas do mercado, que apontam para 1 ou 2 cortes nas taxas até ao final do ano, são "razoáveis", mas na condição de o processo da queda da inflação prosseguir como previsto.
Nos EUA, Michelle Bowman, membro da Reserva Federal dos EUA (FED), reiterou o seu ponto de vista de que manter a taxa de juro de referência da instituição a que pertence estável "durante algum tempo" será provavelmente suficiente para controlar a inflação, mas também referiu que está disposta a subir as taxas de referência, caso tal se prove necessário. Deste modo, Bowman afirmou que a inflação dos EUA continua elevada e que continua a ver uma série de riscos inerentes à subida da inflação que afetam as suas perspetivas. Afirmou ainda que a melhoria da cadeia de abastecimento e o aumento da oferta de mão de obra resultante da imigração, que ajudaram a baixar a inflação em 2023, não se deverão manter.
Na última semana, o Eur/Usd retornou a renovar mínimos de mais de um mês, no caso nos $1.0664. O par em questão passou a maioria da última semana a oscilar entre o suporte dos $1.0670 e a resistência presente nos $1.0730.
| Petróleo renovou máximos de abril
O preço do petróleo apresentou-se maioritariamente estável na última semana, tendo renovado máximos de abril na sexta-feira, após ter sido divulgado que o índice de preços PCE abrandou em maio, indo de encontro ao esperado, o que aumentou a expectativa de que a FED corte taxas este ano.
O petróleo manteve-se estável durante a semana, tendo transacionado entre o suporte dos $80/barril e o nível dos $82. No entanto, renovou máximos de abril no final da semana, nos $82,72. A próxima resistência da matéria-prima poderá encontrar-se perto dos $83,85.
| Ouro ronda os $2 325
Esta semana, o preço do ouro encaminhou-se para um terceiro ganho trimestral consecutivo enquanto, no final da semana, encontrou apoio no facto de os analistas terem aumentado a probabilidade de que a FED irá cortar as suas taxas de juro em setembro e depois em dezembro, após o índice de preços PCE ter abrandado em maio.
O ouro iniciou a última semana com uma queda, tendo quebrado o suporte presente no nível dos $2 325, onde renovou mínimos de 2 semanas abaixo dos $2 300/onça. No entanto, posteriormente, o metal precioso recuperou terreno, tendo voltado a transacionar ligeiramente acima do nível do suporte mencionado.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
De acordo com um inquérito realizado pela Confederation of British Industry (CBI), as vendas a retalho no Reino Unido abrandaram em junho, após uma recuperação em maio, com as lojas a preverem uma queda em julho. Deste modo, o "balanço mensal" das vendas a retalho da CBI, que mede os volumes em comparação com o ano anterior, caiu para os -24 pontos em junho, face aos +8 pontos registados no mês de maio. Alpesh Paleja, economista-chefe adjunto da CBI, comentou que o tempo frio registado em junho pode ter desempenhado um papel importante, mas é de notar que as vendas a retalho pela Internet também caíram acentuadamente no inquérito.
Após renovar mínimos de agosto de 2022 perto das £0,84 em meados de junho, o Eur/Gbp tem apresentado uma valorização ligeira, estando se a aproximar lentamente do antigo suporte, que poderá ser agora uma resistência, perto das £0,85.
| Membros do BCE esperam cortes graduais
De acordo com dois dos membros do Banco Central Europeu (BCE), no caso Fabio Panetta e Olli Rehn, a instituição poderá reduzir gradualmente as suas taxas de juro de referência se a inflação cair como o esperado. Deste modo, Panetta comentou que o atual quadro macroeconómico é consistente com a normalização da orientação da política monetária e que o BCE iniciou devidamente o processo de redução das taxas de juro há algumas semanas, enquanto no cenário de base a instituição irá continuar a cortar taxas de forma gradual e suave. Rehn afirmou que as atuais expectativas do mercado, que apontam para 1 ou 2 cortes nas taxas até ao final do ano, são "razoáveis", mas na condição de o processo da queda da inflação prosseguir como previsto.
Nos EUA, Michelle Bowman, membro da Reserva Federal dos EUA (FED), reiterou o seu ponto de vista de que manter a taxa de juro de referência da instituição a que pertence estável "durante algum tempo" será provavelmente suficiente para controlar a inflação, mas também referiu que está disposta a subir as taxas de referência, caso tal se prove necessário. Deste modo, Bowman afirmou que a inflação dos EUA continua elevada e que continua a ver uma série de riscos inerentes à subida da inflação que afetam as suas perspetivas. Afirmou ainda que a melhoria da cadeia de abastecimento e o aumento da oferta de mão de obra resultante da imigração, que ajudaram a baixar a inflação em 2023, não se deverão manter.
Na última semana, o Eur/Usd retornou a renovar mínimos de mais de um mês, no caso nos $1.0664. O par em questão passou a maioria da última semana a oscilar entre o suporte dos $1.0670 e a resistência presente nos $1.0730.
| Petróleo renovou máximos de abril
O preço do petróleo apresentou-se maioritariamente estável na última semana, tendo renovado máximos de abril na sexta-feira, após ter sido divulgado que o índice de preços PCE abrandou em maio, indo de encontro ao esperado, o que aumentou a expectativa de que a FED corte taxas este ano.
O petróleo manteve-se estável durante a semana, tendo transacionado entre o suporte dos $80/barril e o nível dos $82. No entanto, renovou máximos de abril no final da semana, nos $82,72. A próxima resistência da matéria-prima poderá encontrar-se perto dos $83,85.
| Ouro ronda os $2 325
Esta semana, o preço do ouro encaminhou-se para um terceiro ganho trimestral consecutivo enquanto, no final da semana, encontrou apoio no facto de os analistas terem aumentado a probabilidade de que a FED irá cortar as suas taxas de juro em setembro e depois em dezembro, após o índice de preços PCE ter abrandado em maio.
O ouro iniciou a última semana com uma queda, tendo quebrado o suporte presente no nível dos $2 325, onde renovou mínimos de 2 semanas abaixo dos $2 300/onça. No entanto, posteriormente, o metal precioso recuperou terreno, tendo voltado a transacionar ligeiramente acima do nível do suporte mencionado.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.