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IMF – Inflação dos EUA abrandou em junho

Economia do Reino Unido cresceu 0.4% em maio; Inflação dos EUA abrandou em junho; Petróleo com semana volátil; Ouro em máximos de seis semanas.

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| Economia do Reino Unido cresceu 0.4% em maio

A economia do Reino Unido acelerou em maio mais rapidamente do que era esperado, com o PIB a crescer 0.4%, em cadeia, quando o mercado esperava +0.2%, após a estagnação registada no mês anterior. No acumulado dos 3 meses até maio, a economia cresceu 0.9% - a melhor leitura desde os 3 meses até janeiro de 2022. Observou-se um crescimento generalizado entre os setores, com destaque para o dos serviços, da indústria manufatureira e da construção. A produção industrial do Reino Unido subiu 0.2%, em cadeia em maio, face à queda de 0.9% registada em abril. Em termos homólogos, a produção industrial cresceu 0.4%, após a queda de 0.7% registada no mês anterior.

O economista-chefe do Banco de Inglaterra (BoE), Huw Pill, considera que a inflação dos serviços e o crescimento salarial mostraram recentemente uma "força desconfortável" e que ainda é uma "questão em aberto" se a próxima reunião é o momento certo para o primeiro corte nas taxas de juro. Pill afirmou que a abordagem do BoE é de "quando, e não se" sobre se os cortes de taxas de juro são apropriados, mas que ainda há terreno a cobrir no que toca ao atenuar das pressões domésticas sobre os preços. Por fim, mencionou que as pressões inflacionistas poderão estar a começar a reverter para níveis mais compatíveis com a meta de inflação do BoE.

Na última semana, o Eur/Gbp deu continuidade à trajetória de queda que vinha a apresentar. Tendo também reagido em baixa aos resultados das eleições no Reino Unido e em França. Deste modo, o par caiu até quebrar em baixa o suporte a £0.84, renovando mínimos de agosto de 2022 ligeiramente abaixo do mesmo.

| Inflação dos EUA abrandou em junho

A inflação homóloga dos EUA foi de 3.0% em junho, abaixo dos 3.1% esperados e dos 3.3% vistos em maio, sendo a mais baixa desde junho de 2022. Em cadeia, a inflação foi de -0.1%, abaixo dos +0.1% esperados e da estagnação registada em maio. Esta foi a primeira vez em 4 anos em que a inflação mensal apresentou um valor negativo. A inflação subjacente, que exclui componentes voláteis, caiu para 3.3%, abaixo dos 3.4% esperados e de maio. Em cadeia, a inflação subjacente subiu 0.1% - a menor leitura desde agosto de 2021. A inflação foi influenciada pela queda mensal de 3.8% nos preços da gasolina, após -3.6% em maio, enquanto os preços dos alimentos subiram 0.2%, após + 0.1% em maio. Nos dias anteriores, em declarações ao Senado, o Presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, deu a entender que a economia dos EUA "já não está sobreaquecida", com um mercado laboral que "arrefeceu consideravelmente" em relação aos extremos registados na pandemia e que, em muitos aspetos, está de volta ao ponto em que se encontrava antes da mesma. Powell comentou que, depois de uma falta de progresso em direção à meta de inflação de 2% no início do ano, os dados mais recentes mostraram um progresso, modesto, no controlo da inflação e destacou ainda que "mais dados positivos" reforçariam a confiança da instituição de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para a meta de 2%. O mercado passou a atribuir uma probabilidade de 93% a um corte de taxas pela FED na reunião de setembro.

O Eur/Usd deu continuidade à recuperação que vinha a apresentar, tendo nos últimos dias da semana valorizado até perto da resistência a $1.09, onde renovou máximos de 1 mês. É provável que o par possa quebrar essa resistência nos próximos dias.

| Petróleo com semana volátil

O preço do petróleo iniciou a semana passada em queda, após se ter percebido que a passagem do furacão Beryl pelo Texas não deveria causar interrupções relevantes na oferta. Posteriormente, o petróleo valorizou, impulsionado por um declínio maior do que o esperado nos stocks de petróleo dos EUA e pelos dados da inflação dos EUA abaixo do esperado.

O petróleo apresentou uma semana volátil, tendo iniciado a mesma a cair até meados dos $81/barril, para posteriormente apresentar uma recuperação até perto da resistência dos $84/barril.

| Ouro em máximos de seis semanas

O ouro apresentou a sua 3ª semana consecutiva de valorização, enquanto os dados da inflação abaixo do esperado nos EUA reacenderam as apostas quanto a um corte de taxas da FED na sua reunião de setembro.

O ouro tinha começado por perder na segunda-feira passada, mas valorizou posteriormente até renovar máximos de seis semanas acima dos $2 420/onça. Na sexta-feira, o metal precioso corrigiu ligeiramente, num movimento de consolidação.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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