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IMF – Inflação da Zona Euro abrandou em agosto

Inflação da Polónia acelerou ligeiramente em agosto; Inflação da Zona Euro abrandou em agosto; Semana volátil para o Petróleo; Ouro volta a transacionar acima de $2 500/onça

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| Inflação da Polónia acelerou ligeiramente em agosto

A inflação homóloga da Polónia acelerou em agosto para os 4.3%, contra os 4.2% em julho. Já a inflação subjacente manteve-se a um nível elevado de entre 3.7% e 3.8% face ao mesmo período do ano anterior. Em cadeia, observou-se apenas um declínio sazonal nos preços dos alimentos (-0.1% MoM) e preços mais baixos dos combustíveis (-0.9% MoM), enquanto os preços dos portadores de energia aumentaram (0.1% MoM). O Banco ING espera que a inflação homóloga permaneça entre os 4% e 5% até ao final do ano e o mercado atribui uma probabilidade de 52% a um corte de 25 pontos base do Banco Central da Polónia (NBP) na reunião desta semana. Anteriormente, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, tinha anunciado que o Governo da Polónia prevê que o seu défice geral venha a aumentar para 5.5% do PIB em 2025. Adicionalmente, o projeto de orçamento do Governo para 2025 ainda prevê um crescimento da economia de 3.9%, superior aos 3.7% previstos nos pressupostos orçamentais de junho, com uma dívida do sector público de 59.8%, próxima do limite constitucional de 60%. O ministro das Finanças, Andrzej Domanski, afirmou que a inflação deverá aumentar para uma média de 5% no próximo ano, contra menos de 4% em 2024.

Após ter-se apoiado nos 4.25 zlotys em meados de julho, o Eur/Pln apresentou uma recuperação sustentada até encontrar uma resistência nos 4.33 zlotys. Posteriormente corrigiu para perto dos 4.25 zlotys. No entanto, na semana passada recuperou para perto dos 4.30 zlotys, nível que poderá servir de ligeira resistência para o par. O indicador MACD fechou recentemente o sinal de venda que apresentava, mas manteve-o fechado, sem deixar transparecer agora quaisquer indicações.


| Inflação da Zona Euro abrandou em agosto

A inflação da Zona Euro abrandou em agosto para o seu nível mais baixo em três anos, o que reforça os argumentos a favor de um novo corte nas taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) em setembro. Deste modo, a inflação harmonizada homóloga da Zona Euro fixou-se nos 2.2%, como o esperado, em agosto, abaixo dos 2.6% registados no mês anterior. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, como o esperado, após a estagnação do mês anterior. A inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares e a energia, fixou-se nos 2.8%, em agosto, contra os 2.9% do mês anterior, em consonância com as expectativas, uma vez que os preços moderados dos bens importados compensaram o aumento da inflação dos serviços, que passou de 4.0% para 4.2%. A inflação dos serviços foi impulsionada pelo impacto dos Jogos Olímpicos em Paris, uma vez que os custos dos serviços em França aumentaram acentuadamente. O mercado dá como certo um corte de 25 pontos base na reunião de setembro do BCE.

O Eur/Usd iniciou a semana passada a renovar máximos de julho de 2023 nos $1.1201. No entanto, nas sessões subsequentes o par perdeu força, e recuou para níveis abaixo dos $1.1100, permanecendo pelos $1.1050. Espera-se que o nível dos $1.1000 possa servir de suporte para a o par em questão. O par permanece bastante acima da média móvel a 200 dias, que se situa pelos $1.0852 e o respetivo indicador MACD inverteu o seu sinal de compra, apontando agora para a venda do par.


| Semana volátil para o Petróleo

O preço do petróleo iniciou a semana com ganhos, uma vez que as interrupções na produção da Líbia e os planos iraquianos para reduzir a sua produção elevaram as preocupações com a oferta. No entanto, sinais de enfraquecimento da procura, principalmente na China, prejudicaram os ganhos anteriores.

O petróleo deu continuidade aos ganhos obtidos no final da última semana, tendo quebrado, por momentos, a resistência presente no nível dos $77/barril. No entanto, após quebrar tal resistência, onde renovou máximos de cerca de 10 dias, a matéria-prima perdeu algum terreno, tendo voltado a cotar abaixo do nível dos $74/barril.


| Ouro volta a transacionar acima de $2 500/onça

O ouro ganhou algum terreno no início da semana, tendo, posteriormente, permanecido estável. O metal precioso encerrou pela 2ª vez consecutiva o mês com ganhos, à medida que é cada vez mais certo um corte de taxas por parte da FED na próxima reunião, em setembro.

Esta semana, o ouro voltou a transacionar acima dos $2 500/onça, cotando em torno dos $2 515, depois de na semana anterior ter renovado máximos históricos nos $2 531/onça. É possível que, ao longo das próximas semanas, o ouro atinja um novo máximo histórico. O suporte do metal-precioso está presente no nível dos $2 470.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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