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IMF – Eur/Nok quebrou canal descendente de médio prazo

Noruega fez o primeiro depósito desde 2016 no seu fundo; Fed mantém taxas, mas melhorou outlook da economia dos EUA; Escalada das tensões EUA-China pressionam o crude; Ouro em mínimos de mais de dezassete meses

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Noruega fez o primeiro depósito desde 2016 no seu fundo

A coroa norueguesa recupera da queda registada após ter atingido máximos de mais de dois meses. A Noruega fez o primeiro depósito desde 2016 no seu fundo de $1 bilião, com a subida dos preços no petróleo e a recuperação da economia aumentam os seus cofres. Em junho, o Ministério das Finanças colocou 1.9 mil milhões de coroas suecas no fundo, reduzindo o montante levantado para 7.9 mil milhões de coroas. No seu mais recente orçamento divulgado em maio, o governo previu que iria levantar 21 mil milhões de coroas este ano. O fundo, que investe fora do país de modo a evitar uma subida da inflação, foi utilizado em torno de 150 mil milhões de coroas, desde o início de 2016, de modo a compensar os défices orçamentais.

A nível técnico, foi possível confirmar-se a quebra do canal descendente de médio prazo. Contudo, o par poderá voltar para dentro dos limites do referido canal, isto caso o sinal de inversão de tendência no MACD seja confirmado com o cruzamento das médias móveis. Caso isso suceda, poderá vir a testar o suporte dos 9.47 Noks, caso também derrube a linha de retração fibonacci dos 38.2%.

Fed mantém taxas, mas melhorou outlook da economia dos EUA

A negociação dos EUA com a UE levou à suspensão da imposição de novas tarifas. No último trimestre, o PIB nos Estados Unidos cresceu ao ritmo mais elevado em quase quatro anos. Uma sondagem do BCE aponta para uma aceleração mais elevada da inflação nos próximos anos. A FED manteve as taxas dos fed funds no intervalo de 1.75% a 2.00%, numa votação unânime, mas acabou por melhorar o outlook em torno da economia norte-americana.

Tecnicamente, o Eur/Usd continua a negociar dentro da formação do triângulo descendente, vendo os seus máximos relativos cada vez menores e ressaltando na zona 100% de retração de fibonacci. O triângulo descendente indica a continuidade da tendência que antecedeu a formação, podendo o par quebrar a zona dos $1.1550.

Escalada das tensões EUA-China pressionam o crude

A escalada das tensões entre EUA e China influenciou bastante o petróleo, na última semana, uma vez que sugere menor crescimento na Ásia, região que tem contribuído imenso para o aumento do consumo de combustíveis. A EIA confirmou uma subida significativa dos stocks de crude, quando se esperava uma queda dos mesmos. Contudo, a tensão entre EUA e Irão tem ajudado a manter os preços nos recentes níveis.

Tecnicamente, os preços seguem numa fase de consolidação abaixo dos $70. Segue aberto o espaço para um recuo rumo aos valores do mês passado, entre os $63-$66. A principal resistência segue nos máximos recentes a $75.40.

Ouro em mínimos de mais de dezassete meses

A cotação do ouro continua a cair dia após dia, tendo desta vez atingido mínimos de março do ano passado nos $1204. Desde meados de abril, o metal preciso já recuou cerca de 12%. No entanto, na última sexta-feira, o ouro ressurgiu em alta, após os dados dececionantes do emprego nos EUA que pressionaram o dólar em baixa.

A nível técnico, o ouro continua a não apresentar uma tendência definida. Contudo, caso dê continuidade à recente desvalorização, deverá testar o suporte dos $1200 em breve. A commodity continua a encontrar bastante suporte na linha de tendência descendente de médio prazo e resistência na média móvel de 20 dias.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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