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IMF – Eur/Nok mantém tendência de alta

Coroa Norueguesa recuperou ligeiramente, mas tendência de alta no Eur/Nok continua válida. Eur/Usd, crude e ouro perdem terreno.

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O Eur/Nok encontra-se em rota ascendente desde março de 2017, tendo batido máximos de nove anos, no final de novembro. O par ultrapassou a resistência das 9.75 coroas, mas não deu seguimento ao movimento e corrigiu em baixa. Contudo, no curto prazo, a subida do preço das casas na Noruega e o elevado endividamento das famílias tornam a economia vulnerável a uma desaceleração, o que poderá abrir espaço a uma valorização do euro face à coroa norueguesa. Tecnicamente, o Eur/Nok também apenas neutralizaria o movimento de alta com uma eventual quebra em baixa das 9.60 coroas.



Euro/Dólar em mínimos de duas semanas

O Eur/Usd assumiu uma posição de queda, caindo para mínimos de duas semanas. O Senado norte americano aprovou a reforma fiscal de Donald Trump, sendo necessário conciliar agora a proposta com a Câmara dos Representantes. A futura lei irá beneficiar o setor empresarial, que verá a sua carga fiscal descer. O comportamento do dólar, tem vindo a refletir a perspetiva otimista em torno da reforma.

No gráfico diário, o Eur/Usd retém a sua perspetiva "bearish" de curto prazo, tendo o preço cruzado em baixa a média móvel de 100 dias. O suporte dos $1.1800 foi também quebrado em baixa, abrindo espaço a uma aproximação aos $1.1710. O viés de baixa no curto prazo é ainda sustentado por um canal descendente de curto prazo, formado desde os máximos de $1.1960.



CRUDE volta a falhar quebra de resistência dos $59

O preço do crude tem estado a negociar em baixa desde o inicio deste mês, tendo corrigido ligeiramente, na última quinta-feira, após ter atingido mínimos de três semanas. Após a reunião da OPEP, a produção do crude nos EUA registou um novo máximo semanal. Os inventários de produtos petrolíferos tiveram também um aumento substancial, o que poderá significar uma diminuição da procura.

O crude voltou a apresentar dificuldades em ultrapassar a resistência dos $59, tendo quebrado em baixa o canal ascendente de curto prazo, formado na segunda quinzena de outubro. Existe agora alguma vulnerabilidade a um teste aos suportes entre $53.90 e $54.90, que poderão suster a pressão descendente.


Ouro em mínimos de quatro meses

O ouro chegou, na última semana, a valores mínimos de quatro meses. Parte desse facto pode explicar-se pela valorização do dólar face às principais divisas mundiais, como consequência do otimismo à volta da economia americana e da reforma fiscal que poderá ser aplicada no próximo ano.

A nível técnico, o ouro resolveu em baixa o intervalo de lateralização que se verificava desde o final de setembro, retomando a tendência de baixa iniciada nos $1350. O suporte em torno dos $1265 foi ultrapassado, assim como a linha de tendência ascendente traçada desde agosto. Estes eventos sugerem alguma fraqueza no curto prazo, sendo agora um cenário plausível um teste ao suporte em torno dos $1240.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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