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IMF – Economia britânica acelerou 0,3% em janeiro, libra valoriza
Economia britânica acelerou 0,3% em janeiro, libra valoriza; Dólar reagiu a discurso de Powell e a dados do emprego nos EUA; Petróleo em queda; Ouro volátil ao longo da semana
13 de Março de 2023 às 15:30
| Economia britânica acelerou 0,3% em janeiro, libra valoriza
Segundo dados divulgados pelo Gabinete de Estatísticas do Reino Unido, verificou-se um crescimento económico em cadeia de 0,3%, acima da expectativa do mercado de uma aceleração económica de 0,1%. A libra reagiu em alta a estes dados. Este crescimento poderá levar a que o Banco de Inglaterra decida implementar mais uma subida de taxas de juro este mês. O crescimento teve sobretudo a ver com o setor de serviços, com metade a estar associado à educação, tendo as crianças a regressado às escolas em janeiro. O gabinete de estatísticas também reportou uma contração nos setores da indústria e construção, afirmando também que se tomarmos em conta os últimos três meses, a economia registou uma estagnação. O primeiro-ministro aproveitou os dados para comentar que apesar de todos os desafios, a economia britânica tem-se revelado mais resiliente que o esperado por muitos analistas, admitindo que ainda há um longo caminho a percorrer. Já no início da semana, Catherine Mann, membro do Banco de Inglaterra, deu a entender que, caso BoE não suba muito os juros, poderá surgir uma pressão adicional na libra e uma subida da inflação. No entanto, Mann mencionou que a instituição poderá ter de subir mais os juros do que o esperado e que o BoE se foca agora na inflação subjacente como indicador futuro das dinâmicas dos preços.
Em termos técnicos, na última semana, o Eur/Gbp ganhou terreno até às £0,89, tendo posteriormente retornado para as £0,88. Espera-se que o par continue a transacionar dentro do um canal ascendente (vermelho), tendo como suporte as £0,8570 e resistência as £0,9000.
| Dólar reagiu a discurso de Powell e a dados do emprego nos EUA
No início da semana passada, Jerome Powell, presidente da Fed, discursou duas vezes e adotou uma postura "restritiva" que levou a uma valorização do dólar. Assim, Powell indicou que a instituição irá provavelmente subir as suas taxas de juro mais do que era esperado pelo mercado, como forma de resposta aos dados económicos recentes mais fortes. A força da economia dos EUA sugere que o nível máximo de taxas a atingir neste ciclo restritivo poderá ser superior ao anteriormente estimado. O presidente da Fed decidiu enfatizar que a dimensão da subida na próxima reunião já em março ainda está a ser discutida, visto estar dependente da divulgação de dados relevantes. No final da semana, o relatório de emprego do Departamento de Comércio dos EUA, a economia norte-americana criou mais trabalhos do que o esperado, 311 mil, face a 205 mil esperados e aos 504 mil registados no mês de janeiro. No entanto, o relatório em questão também indicou um aumento da taxa de desemprego para os 3,6%, quando o mercado esperava que se mantivesse nos 3,4%. Adicionalmente, observou-se um abrandamento no crescimento salarial mensal, tendo o mesmo subido 0,2%, em cadeia, face aos 0,3% esperados e registados no mês anterior. Assim, os últimos 2 indicadores mencionados sugerem algum alívio na tensão presente no mercado laboral dos EUA, levando que o mercado voltasse a descontar apenas uma subida de 25 pontos base por parte da Reserva Federal dos EUA na próxima reunião e a que o dólar voltasse a perder terreno.
A nível técnico, na última semana o Eur/Usd quebrou em baixa o suporte na linha de tendência ascendente (vermelho), tendo posteriormente subido bastante acima da mesma. Espera-se que o par se mantenha entre o suporte horizontal nos $1.05 e a sua resistência nos $1.08.
| Petróleo em queda
Na semana passada, os preços do crude estiveram em queda, tendo as expectativas de novas subidas de taxas por parte da Fed e do BCE afetado as perspetivas de crescimento global e procura por petróleo.
O preço do petróleo recuou ao longo da semana, tendo deslizado até aos $75,5. Deste modo, permanece entre o suporte e a resistência nos $72,25 e $82,65, respetivamente. Espera-se que a matéria-prima mantenha a tendência de lateralização que tem apresentado nas últimas semanas.
| Ouro volátil ao longo da semana
O ouro esteve bastante volátil durante a semana passada. Numa primeira fase recuou, reagindo à perspetiva de juros mais altos após o discurso de Jerome Powell, tendo no final da semana recuperado, enquanto beneficiou do deslize dos yields do Tesouro dos EUA, depois de os dados do emprego nos EUA terem mostrado que os ganhos no salário por hora aumentaram menos do que o esperado no mês passado, dando esperança de que a Fed possa ser menos agressivo na sua decisão sobre as taxas de juro este mês.
O ouro, apresentou uma queda abrupta no início da semana, tendo, no final da mesma, recuperado terreno até ao antigo suporte dos $1860, que se poderá mostrar como uma nova resistência. Espera-se que o metal precioso realize um teste a tal possível resistência.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Segundo dados divulgados pelo Gabinete de Estatísticas do Reino Unido, verificou-se um crescimento económico em cadeia de 0,3%, acima da expectativa do mercado de uma aceleração económica de 0,1%. A libra reagiu em alta a estes dados. Este crescimento poderá levar a que o Banco de Inglaterra decida implementar mais uma subida de taxas de juro este mês. O crescimento teve sobretudo a ver com o setor de serviços, com metade a estar associado à educação, tendo as crianças a regressado às escolas em janeiro. O gabinete de estatísticas também reportou uma contração nos setores da indústria e construção, afirmando também que se tomarmos em conta os últimos três meses, a economia registou uma estagnação. O primeiro-ministro aproveitou os dados para comentar que apesar de todos os desafios, a economia britânica tem-se revelado mais resiliente que o esperado por muitos analistas, admitindo que ainda há um longo caminho a percorrer. Já no início da semana, Catherine Mann, membro do Banco de Inglaterra, deu a entender que, caso BoE não suba muito os juros, poderá surgir uma pressão adicional na libra e uma subida da inflação. No entanto, Mann mencionou que a instituição poderá ter de subir mais os juros do que o esperado e que o BoE se foca agora na inflação subjacente como indicador futuro das dinâmicas dos preços.
| Dólar reagiu a discurso de Powell e a dados do emprego nos EUA
No início da semana passada, Jerome Powell, presidente da Fed, discursou duas vezes e adotou uma postura "restritiva" que levou a uma valorização do dólar. Assim, Powell indicou que a instituição irá provavelmente subir as suas taxas de juro mais do que era esperado pelo mercado, como forma de resposta aos dados económicos recentes mais fortes. A força da economia dos EUA sugere que o nível máximo de taxas a atingir neste ciclo restritivo poderá ser superior ao anteriormente estimado. O presidente da Fed decidiu enfatizar que a dimensão da subida na próxima reunião já em março ainda está a ser discutida, visto estar dependente da divulgação de dados relevantes. No final da semana, o relatório de emprego do Departamento de Comércio dos EUA, a economia norte-americana criou mais trabalhos do que o esperado, 311 mil, face a 205 mil esperados e aos 504 mil registados no mês de janeiro. No entanto, o relatório em questão também indicou um aumento da taxa de desemprego para os 3,6%, quando o mercado esperava que se mantivesse nos 3,4%. Adicionalmente, observou-se um abrandamento no crescimento salarial mensal, tendo o mesmo subido 0,2%, em cadeia, face aos 0,3% esperados e registados no mês anterior. Assim, os últimos 2 indicadores mencionados sugerem algum alívio na tensão presente no mercado laboral dos EUA, levando que o mercado voltasse a descontar apenas uma subida de 25 pontos base por parte da Reserva Federal dos EUA na próxima reunião e a que o dólar voltasse a perder terreno.
A nível técnico, na última semana o Eur/Usd quebrou em baixa o suporte na linha de tendência ascendente (vermelho), tendo posteriormente subido bastante acima da mesma. Espera-se que o par se mantenha entre o suporte horizontal nos $1.05 e a sua resistência nos $1.08.
| Petróleo em queda
Na semana passada, os preços do crude estiveram em queda, tendo as expectativas de novas subidas de taxas por parte da Fed e do BCE afetado as perspetivas de crescimento global e procura por petróleo.
O preço do petróleo recuou ao longo da semana, tendo deslizado até aos $75,5. Deste modo, permanece entre o suporte e a resistência nos $72,25 e $82,65, respetivamente. Espera-se que a matéria-prima mantenha a tendência de lateralização que tem apresentado nas últimas semanas.
| Ouro volátil ao longo da semana
O ouro esteve bastante volátil durante a semana passada. Numa primeira fase recuou, reagindo à perspetiva de juros mais altos após o discurso de Jerome Powell, tendo no final da semana recuperado, enquanto beneficiou do deslize dos yields do Tesouro dos EUA, depois de os dados do emprego nos EUA terem mostrado que os ganhos no salário por hora aumentaram menos do que o esperado no mês passado, dando esperança de que a Fed possa ser menos agressivo na sua decisão sobre as taxas de juro este mês.
O ouro, apresentou uma queda abrupta no início da semana, tendo, no final da mesma, recuperado terreno até ao antigo suporte dos $1860, que se poderá mostrar como uma nova resistência. Espera-se que o metal precioso realize um teste a tal possível resistência.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.