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IMF – Coroa Norueguesa em mínimos de 10 anos face ao euro

Coroa norueguesa desvalorizou devido às expectativas de taxas e à cotação do petróleo; Eur/Usd testa novamente os $1.1460; Receios de abrandamento continuam a pressionar o crude; Ouro renovou máximos de seis meses.

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Coroa norueguesa desvalorizou devido às expectativas de taxas e à cotação do petróleo

O Eur/Nok atingiu máximos de mais de dez anos nas 10.0580 Noks na passada quinta-feira. A recente fraqueza da coroa resultou sobretudo da queda dos preços de petróleo, mas também da turbulência das bolsas e da falta de liquidez que este mercado normalmente já tem, agora exacerbada pela época de festas. Os mercados reduziram as expectativas de subida de taxas, devido à queda dos preços do petróleo e às crescentes preocupações com o crescimento global. No médio a longo prazo, a força do fundo soberano norueguês deverá suportar a coroa.

A nível técnico, o par quebrou o nível de retração fibonacci dos 100% nos 9.9930 Noks. O MACD continua a apontar para uma valorização do câmbio. O RSI de 14 períodos indica, contudo, que essa subida não deverá ser bastante ampla, dado que apresenta valores muito próximos de overbought. Deste modo, será difícil que a resistência das 10.16 Noks seja sequer testado.



Eur/Usd testa novamente os $1.1460.

A última semana foi marcada pela negociação reduzida devido ao feriado do Dia de Natal e ao feriado cambial na Zona Euro na quarta-feira. Não obstante, o Eur/Usd conseguiu recuperar dos $1.1360 para os $1.1460. Nos EUA as vendas ao consumidor entre 1 de novembro e 24 de dezembro cresceram 5.1% y/y para $850 mM, o valor mais alto em seis anos. No entanto, segundo o Conference Board a confiança do consumidor caiu para mínimos de julho de 2015 em dezembro. Trump criticou novamente a Fed e reforçou a confiança no Secretário do Tesouro Steven Mnuchin. EUA e China agendaram para janeiro um encontro para se discutir a temática comercial.

Tecnicamente, os indicadores técnicos não dão sinais bem definidos de tendência, com o MACD a dar um muito ligeiro sinal de compra, à medida que o Eur/Usd tem vindo a demonstrar alguma dificuldade a quebrar os $1.1460-80 – 61.8% de retração de fibonacci. Caso este nível seja quebrado, o par poderá facilmente testar níveis em torno dos $1.1580.


Receios de abrandamento continuam a pressionar o crude

Na semana passada, após uma queda diária de 6% o petróleo alcançou mínimos de junho de 2017, pressionado com os receios do impacto do abrandamento da economia mundial no consumo do petróleo, o qual encontra-se em direção a uma queda de cerca de 40% no último trimestre do ano. Enquanto houver a perspetiva de um excesso de oferta no mercado, à medida que vão aparecendo mais sinais de desaceleração, o petróleo poderá ter dificuldade em encontrar suporte.

Tecnicamente, depois de quebrado o importante suporte psicológico dos 60$/barril, o WTI entrou numa espiral negativa, que o levou também a quebrar os 50$/barril. No entanto, o par acabou por encontrar suporte na zona dos $42 – mínimos de junho de 2017 – e ressaltou, após ter entrado em oversold. É necessário aguardar por um novo teste aos $42 para confirmar a firmeza do suporte e perceber se o crude poderá a ressaltar e testar níveis mais próximos dos $50.


Ouro renovou máximos de seis meses

A cotação do ouro renovou máximos de meio ano, numa altura marcada pelos receios em torno das perspetivas de crescimento a nível global, assim como pelo shutdown dos serviços governamentais nos EUA. Os investidores procuraram assim ativos de refúgio como o ouro, que é visto como o mais seguro neste momento.

A nível técnico, o metal precioso quebrou em alta o limite superior do canal ascendente de médio prazo, assim como o nível de nível de retração fibonacci dos 50% perto da resistência dos $1260. O MACD continua a apontar para uma subida da cotação, não sendo expectável uma valorização demasiado ampla, dado que o RSI de 14 períodos se encontra próximo de níveis overbought. O ouro deverá testar em breve o nível de retração fibonacci dos 61.8% nos $1286, não sendo expectável para já uma quebra da barreira mencionada.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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