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IMF – China apresentou novos estímulos

China apresentou novos estímulos; EUA: Inflação PCE abaixo do esperado em agosto; Petróleo em correção; Ouro em máximos históricos.

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| China apresentou novos estímulos

O Banco Central da China (PBoC) apresentou no início da semana o seu maior pacote de estímulos desde a pandemia. Após vários dados dececionantes a revelarem o abrandamento económico na China, o PBoC anunciou que irá reduzir o rácio de reservas obrigatórias dos bancos em 50 pontos base, libertando cerca de 1 bilião de yuans para novos empréstimos. A instituição mencionou que reduzirá sua taxa dos acordos de recompra a 7 dias, a sua nova taxa de referência, em 0.2 pontos percentuais para 1.5%, bem como as suas restantes taxas de juro. Para ajudar o setor imobiliário, o PBoC anunciou um corte de 50 pontos base nas taxas de juro das hipotecas já existentes e uma redução do mínimo de entrada para compra de habitação para 15%, entre outras medidas. Foi também divulgado que, de acordo com fontes da Reuters, a China estará a ponderar emitir obrigações soberanas especiais no valor de 2 biliões de yuans este ano, para usar os fundos em programas de estímulo económico. Parte das receitas especiais serão utilizadas para aumentar os subsídios para a troca e renovação de bens de consumo e para a atualização de equipamentos comerciais de grande escala. As receitas também serão utilizadas para conceder um subsídio mensal de cerca de 800 yuans por criança a todos os agregados familiares com 2 ou mais filhos, excluindo o 1º filho.

Após quebrar o suporte dos 7.085 yuans, o Usd/Cny deu continuidade às perdas que vinha a apresentar, ao ponto de renovar mínimos de maio de 2023 ligeiramente acima dos 7.01 yuans. O Usd/Cny tem se afastado cada vez mais da média móvel a 200 dias que se situa agora perto dos 7.2 yuans. O indicador MACD reabriu o seu sinal de venda do par.


| EUA: Inflação PCE abaixo do esperado em agosto

A variação do índice de preços PCE dos EUA, que mede a inflação através dos bens e serviços adquiridos pelos consumidores, abrandou para 2.2% y/y em agosto, face a 2.5% registados em julho. Já a variação do índice PCE subjacente, que exclui os componentes mais voláteis, foi de 2.7% y/y em agosto, acima dos 2.6% de julho. A FED acompanha de perto o índice de preços PCE para comparar com a sua meta de inflação de 2%. Numa outra nota, os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços do PIB dos EUA, aumentaram 0.2% em agosto, um crescimento abaixo dos 0.5% de julho. Os gastos dos consumidores continuam a ser apoiados por ganhos salariais sólidos, apesar do abrandamento do mercado laboral. O dólar perdeu força e o mercado passou a atribuir uma probabilidade de cerca de 50% a que o corte dado como certo em novembro seja de 50 pb.

O Eur/Usd permaneceu a maioria da semana a transacionar acima dos $1.11, nível que poderá ser considerado como um suporte. O par ainda testou em diversas sessões a resistência dos $1.1200, quebrando-a em alta apenas momentaneamente, sem consolidar acima da mesma. Na quarta-feira, o Eur/Usd renovou máximos de julho de 2023 nos $1.1213. O indicador MACD abriu ainda mais o sinal de compra que já exibia.


| Petróleo em correção

O petróleo registou uma semana de queda, enquanto as notícias de que a Arábia Saudita está a preparar-se para abandonar o seu objetivo de preço não oficial de $100 por barril de petróleo e de que pretende ainda aumentar a produção juntamente com a Líbia e o grupo OPEP+ ofuscaram os novos estímulos anunciados pela China.

O preço do petróleo apresentou uma semana de correção, tendo falhado o teste à resistência dos $72.5/barril e desvalorizado até perto dos $67/barril. O próximo suporte da matéria-prima situa-se próximo do nível dos $65/barril.


| Ouro em máximos históricos

O ouro voltou a renovar máximos históricos, tendo beneficiado do seu estatuto de ativo de refúgio, numa semana de ameaça de maior agravamento do conflito do Médio Oriente. O preço do ouro também tem sido alimentado pelas expectativas de cortes de taxas da FED este ano.

O ouro deu continuidade aos ganhos que vinha a apresentar, numa semana em que renovou máximos históricos sessão após sessão, com o seu máximo a fixar-se perto dos $2680/onça. O ouro continua com um suporte robusto ao nível dos $2470/onça.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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