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Eur/Nok ameaça suporte importante

Eur/Nok arrisca teste à linha de tendência de longo prazo com eventual quebra de suporte. Euro/Dólar, crude e ouro avançam.

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A coroa norueguesa registou na última semana uma forte valorização, acompanhando os ganhos registados nas referências de petróleo. Também a aceleração da inflação na Noruega contribuiu para o movimento, tornando menos provável um corte de taxas de juro por parte do banco central no curto prazo.

Tecnicamente, após uma forte subida registada em meados de 2015, o Eur/Nok apresentou no último ano um comportamento de consolidação, suportado na região das 9.10/20 coroas. Já nos últimos meses, o par vinha apresentando um viés de alta, visível graficamente através de um canal ascendente. Contudo, este foi agora quebrado em baixa, levando o Eur/Nok a ameaçar nesta altura a referida zona de suporte das 9.10/20 coroas. A sua quebra poderá estar iminente, o que a confirmar-se abriria espaço para uma queda adicional, com provável teste à linha de tendência traçada desde os mínimos de 2013 - nesta altura em torno de 8.90 coroas.


• Euro/Dólar sobe mas cenário mantém-se

O dólar perdeu terreno na última semana (Eur/Usd em alta), corrigindo desde logo à reação inicial aos bons dados do emprego nos EUA. O mercado foi reconsiderando as hipóteses de a FED subir taxas de juro este ano, o que se agravou após os números desapontantes das vendas a retalho, também nos EUA.

Apesar da subida, o cenário técnico não se alterou significativamente no Eur/Usd, que se aproximou de uma importante zona de resistência: $1.1240 e limite superior do canal descendente, iniciado nos máximos de maio. Apenas a quebra desta região daria um forte sinal de alta, também para o médio prazo – resistência seguinte a $1.1420. Do lado inferior, os suportes mantêm-se nos $1.0950 e $1.1050.


• CRUDE continua a progredir em alta

A cotação do crude subiu nos últimos dias, beneficiando da possibilidade de haver um encontro de produtores em setembro, onde se discutirá ações a tomar para garantir uma estabilidade de preços. O recuo do dólar contribuiu também para a subida.

Após o ressalto em torno dos $39.00 (50% de correção à subida entre $26.20 e $51.70), o crude dá novos sinais de força e ultrapassou já a resistência dos $43.00, assim como a trendline descendente, em vigor desde o início de julho. A partir daqui há espaço para os preços progredirem até aos $46.50, sendo que um sinal de maior fragilidade voltaria a surgir abaixo de $41.00.


OURO – Movimento de alta continua a prevalecer

O ouro regressou aos ganhos na última semana, beneficiando do facto de o mercado não considerar provável que a FED avance com uma subida de taxas este ano – o que aumentaria o custo de oportunidade de deter ouro, um ativo sem rendimento.

A quebra em baixa da trendline ascendente, traçada desde os mínimos de junho, não teve seguimento. Assim, o movimento principal de alta continua a prevalecer, agora com os $1330 como suporte "intermédio", antes dos $1300/10. Em alta, o objetivo continua fixado nos $1375, máximos desde 2014.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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