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"A pobreza é um escândalo. Zero é o número"

A campanha Zero Poverty, da Cáritas Europa, assinala o AECPES através de iniciativas locais, nacionais e internacionais, para consciencializar para a erradicação da pobreza enquanto fenómeno que diz respeito a todos os europeus. Online está já uma petição que visa alcançar um milhão de assinaturas a favor desta causa, naquele que é um dos primeiros sinais das novas regras que o Tratado de Lisboa vem introduzir.

04 de Março de 2010 às 20:36
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A campanha Zero Poverty, da Cáritas Europa, assinala o AECPES através de iniciativas locais, nacionais e internacionais, para consciencializar para a erradicação da pobreza enquanto fenómeno que diz respeito a todos os europeus. Online está já uma petição que visa alcançar um milhão de assinaturas a favor desta causa, naquele que é um dos primeiros sinais das novas regras que o Tratado de Lisboa vem introduzir.

No lançamento em Bruxelas, a 27 de Janeiro, da Campanha Zero Poverty, o presidente da Cáritas Europa sublinhou que “a pobreza é um escândalo. Zero é o número que queremos alcançar. Não queremos 0,5 ou 0,8. Queremos que todas as pessoas tenham a possibilidade de viver a sua vida com dignidade”, disse. Integrada no Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, a iniciativa arrancou na presença de cerca de cem participantes das Cáritas de todos os países da Europa e de alguns parceiros, que se juntaram a Erny Gillen e foram recebidos por uma dezena de eurodeputados da Comissão de Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu, liderados pela respectiva vice-presidente, Elisabeth Schroedter. A eurodeputada portuguesa Ilda Figueiredo, também vice-presidente desta Comissão, identificou-se com o objectivo da campanha e mostrou a sua disponibilidade para acolher algumas propostas da Cáritas, “corroborando a ideia de que mais importante do que lutar contra a pobreza é apostar na prevenção”, divulga a Cáritas portuguesa.

Durante o evento foi apresentado o relatório “a pobreza entre nós” que reflecte a visão da Cáritas sobre a multidimensionalidade da pobreza. O documento, que reúne uma perspectiva analítica e outra empírica, pretende ser um instrumento ao serviço das 48 Cáritas que constituem a rede na Europa, bem como de outros actores, contribuindo para uma mudança de paradigma, “no qual a economia está ao serviço do homem e não o contrário, assente na justiça social, na redistribuição equitativa de recursos, na igualdade de oportunidades e no consumo responsável”. Para a organização, a recente crise, “com os seus contornos financeiros, económicos, sociais e de valores, associada às causas estruturais que a despoletaram”, reforça “esta necessidade de mudança, sob pena de se continuar a hipotecar o bem comum”.

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