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Incentivar ou subornar?

Esta talvez seja a questão mais polémica que, por terras americanas se faz, desde que Roland Fryer resolver fazer uma experiência inédita no sistema educacional dos Estados Unidos: perceber os efeitos dos incentivos financeiros nos resultados dos alunos. Inconcebível para muitos, promissor para outros, o professor de Harvard já recebeu ameaças de morte e louvores distintos.

Incentivar ou subornar?
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Esta talvez seja a questão mais polémica que, por terras americanas se faz, desde que Roland Fryer resolver fazer uma experiência inédita no sistema educacional dos Estados Unidos: perceber os efeitos dos incentivos financeiros nos resultados dos alunos. Inconcebível para muitos, promissor para outros, o professor de Harvard já recebeu ameaças de morte e louvores distintos. Na verdade, ele só quer acabar com a desigualdade de oportunidades que continua a existir.

A história remonta a 2005, altura em que Roland Fryer, o professor afro-americano mais jovem da distinta Harvard Business School, resolveu, em conjunto com uma equipa de economistas da prestigiada universidade, testar um novo modelo de estímulo, nas escolas mais pobres dos Estados Unidos que, apesar de décadas de investimento, não conseguem que as suas crianças aprendam ao ritmo que seria desejável.

Como seria de esperar, a luta que Fryer tem vindo a travar desde então tem sido tudo menos pacífica. Ameaçado de morte, com várias escolas a baterem-lhe com a porta na cara, alvo de críticas de inúmeros psicólogos, pais e meios de comunicação, Fryer não desistiu e os resultados da primeira fase do estudo foram publicados, em exclusivo pela Time, a semana passada.

O VER foi à procura dos vários elos que ligam esta história aparentemente insólita e partilha com os seus leitores as suas descobertas. Afinal de contas, se muitos adultos trabalham apenas para ganhar dinheiro e bónus ao final do mês, por que motivo, se isso for benéfico para a educação das crianças, estas não o poderão fazer? Sim, a ideia parece uma loucura, e os resultados igualmente estranhos são. Como afirma Fryer, “seria óptimo que todos os alunos aprendessem pelo simples motivo de gostarem de aprender”. Mas como a realidade não é tão cor-de-rosa como gostaríamos, “por que não tentar outras estratégias?”.


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