O investimento no mercado acionista chinês está ao alcance de todos. Para tal, basta subscrever um fundo de ações especializado na China, mais precisamente na Grande China.

Além da China Continental, estes fundos também investem na região administrativa especial de Hong Kong e na Formosa. Aliás, estes dois últimos mercados são mais transparentes. Hong Kong é inclusivamente considerado um mercado desenvolvido e onde estão presentes muitas das empresas da China continental.

É preciso não esquecer que a transparência do mercado acionista chinês ainda está muito aquém dos padrões registados nos mercados mais desenvolvidos. E o funcionamento da economia, que é muito dependente do Estado, não prima igualmente por uma transparência ao nível do Ocidente.

Mudança necessária
O modelo de desenvolvimento da China está em processo de mudança. As autoridades querem reduzir a dependência do setor exportador e do investimento e aumentar a importância do consumo interno. Com essa alteração, o ritmo médio de crescimento económico tenderá a ser menor, mas muito mais estável. Ao mesmo tempo, o Governo também conseguirá distribuir pela população, através do aumento do consumo, uma fatia maior da prosperidade do país, evitando problemas de contestação social.

Desafios devem ser superados
Este processo em curso não está isento de riscos. O setor exportador está a sofrer o impacto do abrandamento mundial e as medidas para travar o excesso de investimento estão a surtir efeito. Espera-se agora que o consumo interno venha colmatar as lacunas.


Transparência do mercado acionista chinês ainda está muito aquém dos padrões registados nos mercados mais desenvolvidos.


Neste aspeto, estamos otimistas. De facto, o Governo de Pequim pode sempre recorrer aos vastos recursos financeiros que tem ao seu dispor para estimular a economia. Em termos políticos, a sucessão do atual presidente Hu Jintao e do Conselho de Estado não deverá trazer alterações de fundo. Aliás, a nova equipa, a conhecer em breve, poderá anunciar mais medidas de relançamento.






Dê um cunho emergente às poupanças
O desempenho menos bom do mercado chinês nos últimos 12 meses constitui uma boa oportunidade para incluir ações da China nas suas poupanças, subscrevendo um fundo especializado. Recomendamos a aquisição do fundo de ações Skandia Greater China C, comercializado pelo ActivoBank e pelo Best Bank. Este fundo investe cerca de 45% do património em empresas da China continental e 39% em firmas de Hong Kong, estando o restante aplicado na Formosa. A China é a segunda maior economia do mundo, mas é um mercado emergente e, por isso, o risco não pode ser menosprezado. Sendo assim, limitamos a exposição das carteiras recomendadas a um máximo de 10% em ações chinesas.