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Público do Web Summit já elegeu a sua start-up favorita

Os nomes das três finalistas da competição de Pitch já são conhecidas. Este ano, pela primeira vez, o público teve uma palavra a dizer. E não teve dúvidas sobre a preferida.

Bruno Simão
09 de Novembro de 2017 às 14:37
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A competição de pitch é um dos momentos altos do Web Summit. Com a Altice Arena praticamente lotada, as três start-ups finalistas subiram esta quinta-feira, 9 de Novembro, ao palco para apresentarem os seus projectos em menos de cinco minutos.

 

A Jauntin, a Watr e a Lifeina, foram as finalistas da edição deste ano, que, pela primeira vez,  além dos votos dos três membros do júri, contaram também com a votação do público presente no Web Summit.

 

A start-up canadiana Jauntin, criada em Novembro de 2016, quer alterar a forma como se fazem seguros. "Não seria bom se pudéssemos fazer um seguro 'on demand', tão rápido como reservar um quarto de hotel?", começou por explicar o fundador da start-up Rain T.

 

A Jauntin já tem parceria com a AIG, mas acredita que "há muitas oportunidades em diversos mercados para estabelecer novas parcerias", sustentou.

 

Na prática, a aplicação móvel criada pela empresa permite fazer um seguro, de forma rápida, através de um dispositivo móvel. E activar e desactivar o mesmo quando o cliente quiser através de um simples clique nas teclas "on/off".

 

A segunda start-up a subir ao palco foi a Watr, que criou uma solução que permite realizar a monitorização da qualidade da água em tempo real.

 

A Lifeina foi a última a apresentar o seu projecto, mas foi a que reuniu mais aplausos do público presente no Altice Arena.

 

A start-up desenvolveu um mini-frigorífico (200 mm x 100 mm), que permite conservar medicamentos. Uma solução que pretende responder à necessidade de várias pessoas que sofrem de doenças crónicas, como cancro, e necessitam de tomar medicação que tem de ser conservada no frio.

 

 "Em França, 3,8 milhões de pessoas tomam medicamentos que têm de ser conservados no frigorífico. E, por vergonha, não os levam para o trabalho", exemplificou o CEO da Lifeina, Uwe Diegel.

 

Além de terem desenvolvido o mini-frigorífico, que permite guardar medicação até um mês, também criaram uma aplicação  móvel que controla em tempo real a temperatura, a bateria e também manda alertas para o smartphone do doente quando está na hora de tomar a medicação.

 

"O Life in a Box não é só um frigorífico. É liberdade para as pessoas", concluiu.

 

No final das apresentações, o público teve então oportunidade de votar através da aplicação do Web Summit. E parece não ter tido dúvidas: 52% dos presentes elegeram o pitch da Lifeina como o melhor, seguindo-se a Jauntin com 32% e a Watr com 16%.

 

Os votos da plateia vão ter um peso de 25% no total da deliberação do júri, que será conhecida esta tarde no Web Summit.

Este ano, o prémio é de 50 mil euros atribuído pela Mercedes. A Kubo, vencedora do ano passado, abdicou do prémio de 100 mil euros (da Portugal Ventures) por ter tido uma proposta de 1 milhão de euros de um fundo de investimento dinamarquês. 

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