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Fundador da Web pede um contrato para consertar internet
Governos, empresas e cidadãos devem estar juntos neste contrato para garantir uma melhor internet. E por isso o fundador da Web sugere a publicação de um contrato.
#fortheweb é como se chama o programa, que já tem a Google, por exemplo, como aderente. E, segundo foi anunciado na cerimónia de abertura do Web Summit, também o governo francês assinou o contrato. É o primeiro governo a fazê-lo, segundo foi comunicado.
Para Tim Berners-Lee trata-se de "consertar" a metade do mundo que está online; e ainda há que "consertar" a outra metade que não está ligada. Trata-se pois de consertar as duas metades. E assim nasceu o momento 50/50.
O fundador da Web não tem dúvidas de que "tudo o que se faz para tornar a web mais poderosa, aumenta a divisão digital", por isso, há que assegurar que "as pessoas ligadas à web têm a web que querem, que produz o mundo que querem, e conserta as coisas", e por outro lado têm a obrigação de "ajudar os outros a estarem online".
"Tivemos esta ideia: o contrato para a web", contrato para diferentes partes se juntarem. "Toda a gente é responsável por tornar a web melhor", para "proteger a internet". É uma tarefa de "interesse público".
Na rede, as pessoas, acrescentou o mesmo responsável, têm de ser construtivas, têm de se portar bem e trabalhar para a verdade. "Precisamos da vossa ajuda", alertou, para falar do contrato para a web, que tem um conjunto de princípios, e cujo texto estará finalizado até ao próximo mês de Maio.
Para já tem nove princípios, sujeitos a discussão. Para os governos: assegurar que todas as pessoas se podem ligar à internet; deixar toda a internet disponível o tempo todo; e respeitar o princípio fundamental à privacidade.
Para as empresas: tornar a internet acessível e sustentável a toda a gente; respeitar a privacidade dos consumidores e os seus dados pessoais; e desenvolver tecnologia que promova o melhor da humanidade e desafie o pior que existe.
E para os cidadãos: sejam criadores e colaborativos na internet; construam comunidades fortes que respeitem o diálogo cívico e a dignidade humana; e lutem pela internet, para que se mantenha uma fonte aberta e global.