Notícia
Turismo fecha primeiro trimestre com quebras de quase 80%
Entre janeiro e março deste ano, os estabelecimentos de alojamento turístico receberam 790,3 mil hóspedes, responsáveis por 1,8 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas próximas de 80% face ao ano passado.
O turismo nacional fechou o primeiro trimestre deste ano com quedas de quase 80%. Mesmo assim, considerando apenas o mês de março, a contração da atividade turística já começa a dar alguns sinais de alívio, ao mesmo tempo que já mais estabelecimentos de alojamento abertos.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 30 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A estimativa preliminar do INE aponta para que, em março, os estabelecimentos de alojamento turístico tenham recebido 283,7 mil hóspedes, que foram responsáveis por 636,1 mil dormidas, números que correspondem a quedas de 59% e de 66,5%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano passado.
Estes números são registados num mês em que 58,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes, uma proporção inferior à que tinha sido verificada em fevereiro, quando 64% dos estabelecimentos estiveram encerrados.
No mês de fevereiro, recorde-se, o número de hóspedes e de dormidas tinha caído quase 90% em relação ao ano passado. A justificar este alívio da contração está o facto de março de 2021 ser o primeiro mês que se compara com um mês homólogo em que a pandemia já tinha chegado a Portugal.
Assim, no acumulado dos três primeiros meses do ano, Portugal regista 790,3 mil hóspedes e 1,8 milhões de dormidas, números que, em ambos os casos, correspondem a quedas próximas de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para esta queda contribuem, sobretudo, os mercados internacionais. No primeiro trimestre, os hóspedes residentes em Portugal foram responsáveis por 1,2 milhões de dormidas, menos 59,3% do que no ano passado. Já os hóspedes não residentes responderam por cerca de 602 mil dormidas, o que representa uma queda de 90% face a igual período do ano passado.
Neste primeiro trimestre, em que vários países europeus também apertaram as medidas de contenção da pandemia, impedindo as viagens, quase todos os mercados emissores para Portugal registam quedas superiores a 80%.
Entre os principais mercados, a maior queda verifica-se entre os residentes no Reino Unido, que foram responsáveis por 61,5 mil dormidas, uma queda de 94% em relação ao ano passado. Mas também os mercados alemão, espanhol e francês registam quedas próximas de 90%.
As quedas mais acentuadas, contudo, verificam-se nos mercados de longa distância, que praticamente desapareceram. As dormidas de residentes no Canadá, China e Estados Unidos caíram, em todos os casos, mais de 95%.
Já na análise por regiões, Algarve, Madeira e Área Metropolitana de Lisboa mantêm-se como as mais afetadas pela pandemia.
No primeiro trimestre, as dormidas registadas nestas três regiões caíram, em todos os cais, mais de 80%.
O Alentejo, por seu lado, a região onde se verifica o menor impacto, com uma queda de 59% no número de dormidas durante o primeiro trimestre. Segue-se a região dos Açores, onde as dormidas registam uma queda de 67% neste período.
No Norte e no Centro, este indicador registou quebras superiores a 70%.
Notícia atualizada pela última vez às 11h39 com mais informação.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 30 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A estimativa preliminar do INE aponta para que, em março, os estabelecimentos de alojamento turístico tenham recebido 283,7 mil hóspedes, que foram responsáveis por 636,1 mil dormidas, números que correspondem a quedas de 59% e de 66,5%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano passado.
No mês de fevereiro, recorde-se, o número de hóspedes e de dormidas tinha caído quase 90% em relação ao ano passado. A justificar este alívio da contração está o facto de março de 2021 ser o primeiro mês que se compara com um mês homólogo em que a pandemia já tinha chegado a Portugal.
Assim, no acumulado dos três primeiros meses do ano, Portugal regista 790,3 mil hóspedes e 1,8 milhões de dormidas, números que, em ambos os casos, correspondem a quedas próximas de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para esta queda contribuem, sobretudo, os mercados internacionais. No primeiro trimestre, os hóspedes residentes em Portugal foram responsáveis por 1,2 milhões de dormidas, menos 59,3% do que no ano passado. Já os hóspedes não residentes responderam por cerca de 602 mil dormidas, o que representa uma queda de 90% face a igual período do ano passado.
Neste primeiro trimestre, em que vários países europeus também apertaram as medidas de contenção da pandemia, impedindo as viagens, quase todos os mercados emissores para Portugal registam quedas superiores a 80%.
Entre os principais mercados, a maior queda verifica-se entre os residentes no Reino Unido, que foram responsáveis por 61,5 mil dormidas, uma queda de 94% em relação ao ano passado. Mas também os mercados alemão, espanhol e francês registam quedas próximas de 90%.
As quedas mais acentuadas, contudo, verificam-se nos mercados de longa distância, que praticamente desapareceram. As dormidas de residentes no Canadá, China e Estados Unidos caíram, em todos os casos, mais de 95%.
Já na análise por regiões, Algarve, Madeira e Área Metropolitana de Lisboa mantêm-se como as mais afetadas pela pandemia.
No primeiro trimestre, as dormidas registadas nestas três regiões caíram, em todos os cais, mais de 80%.
O Alentejo, por seu lado, a região onde se verifica o menor impacto, com uma queda de 59% no número de dormidas durante o primeiro trimestre. Segue-se a região dos Açores, onde as dormidas registam uma queda de 67% neste período.
No Norte e no Centro, este indicador registou quebras superiores a 70%.
Notícia atualizada pela última vez às 11h39 com mais informação.