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Receitas do alojamento turístico caem 83% no primeiro trimestre

Os estabelecimentos de alojamento turístico faturaram 77,6 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021, uma queda superior a 80% face a igual período do ano passado.

O projeto de estratégia europeia para o turismo será alvo de propostas de alteração e votado em janeiro.
João Cortesão
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No período marcado pelo segundo confinamento imposto pela pandemia em Portugal, o turismo voltou a sofrer quebras acentuadas. No primeiro trimestre do ano, as receitas obtidas pelos estabelecimentos de alojamento turístico derraparam mais de 80%, a acompanhar a queda no número de dormidas.

Os números foram divulgados esta sexta-feira, 14 de maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que vem confirmar os valores que já tinham sido publicados numa estimativa rápida. No primeiro trimestre deste ano, os estabelecimentos de alojamento turístico receberam 790.320 hóspedes, que foram responsáveis por 1.802.343 dormidas, números que representa quedas de 78% e 80%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2020.

A justificar estas quebras estão, sobretudo, os mercados externos. No período em análise, os hóspedes residentes em Portugal foram responsáveis por 1,2 milhões de dormidas, menos 59,3% do que há um ano. Já os não residentes responderam por 602 mil dormidas, uma queda de 90% em relação ao primeiro trimestre de 2020.

Neste período, a estada média também se reduziu em 6%, fixando-se em 2,28 noites. Já a taxa de ocupação caiu 17,7 pontos percentuais para 9,4%.

Ao mesmo tempo, os preços cobrados pelo alojamento turístico também caíram. O rendimento médio por quarto ocupado foi de 51,3 euros no primeiro trimestre deste ano, menos 22,9% do que em igual período do ano passado. O rendimento médio por quarto disponível fixou-se, assim, em 6,8 euros, uma queda de 70%.

Feitas as contas, os proveitos totais obtidos pelos estabelecimentos de alojamento turístico ascenderam a 77,6 milhões de euros, uma queda de 83,5% face ao primeiro trimestre de 2020.
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