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Turismo de Lisboa espera taxa de ocupação de quase 100% no período da Páscoa

O estudo da EY, encomendado pela Confederação do Turismo, alerta para a perda de turistas estrangeiros se for adotada a solução de Alcochete.
Sérgio Lemos
21 de Março de 2025 às 15:05
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A presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Carla Salsinha, disse à agência Lusa que o organismo e o setor esperam uma taxa de ocupação hoteleira de quase 100% para o período da Páscoa.

Em declarações à agência Lusa, Carla Salsinha afirmou que o setor da hotelaria ainda não dispõe de números concretos, mas as expectativas são "otimistas", sublinhando que será uma Páscoa com muitos turistas na capital, mas também nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

"A hotelaria está praticamente preenchida. O pouco que falta será preenchido com reservas de última hora, mas à priori, (...) as expectativas serão iguais às do ano passado: de quase 100% e fruto das reservas que são muito de última hora", indicou.

De acordo com a presidente da Entidade Regional do Turismo da Região de Lisboa, o grosso do turismo na Páscoa não são só os nacionais, mas os espanhóis, que são os que "enchem a região".

"Lisboa tem um número elevado de hóspedes e de dormidas, mas também já começa a ter o efeito de repercutir os turistas pelos municípios à volta. Já todos eles vão oferecendo unidades hoteleiras e capacidade de alojamento. Em 2023, tínhamos um município que não tinha dormidas, ou seja, uma unidade hoteleira, e hoje todos os 18 municípios de Lisboa já têm unidades hoteleiras", sublinhou.

Segundo Carla Salsinha, cada vez há mais unidades hoteleiras a abrir nos vários municípios de Lisboa.

"No ranking dos municípios de Lisboa, temos em primeiro lugar a capital, depois Cascais, Sintra, Oeiras e Almada. Estes municípios estão a requalificar os espaços e a ter uma oferta turística com qualidade e a preservar as suas culturas e tradições. Almada hoje é conhecida pela arte urbana e pelos festivais que faz", disse.

De acordo com Carla Salsinha, os municípios têm uma oferta tão grande que os turistas, mesmo que fiquem alojados em Lisboa, querem conhecer outras ofertas.

"Por exemplo, Oeiras tem hoje uma boa oferta. Pode-se fazer uma visita a uma adega com o vinho de Oeiras que começa a ter fama. Todos os municípios começam a ter uma oferta de tal forma diferenciada e até de produtos muito nicho, que faz com que Lisboa esteja sempre a crescer", destacou.

Segundo Carla Salsinha, esse crescimento tem vindo a verificar-se nos últimos dois anos.

"É fruto de muito trabalho que está a ser feito pelos municípios para dar a conhecer o que existe fora da cidade de Lisboa.

 

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